sexta-feira, outubro 28, 2005

Andar a pé




Andar a pé é bom.
Não porque é bom para a saúde, ou para emagrecer, mas porque é bom ... e prontos!!!!
A pé vê-se tudo. Ouve-se tudo. Cheira-se tudo. Vive-se tudo. E o tempo tem outra dimensão, mais calma, mais sossegada, para nos deixar viver o prazer da descoberta.
Para mim não há muitas coisas melhores que mergulhar pelas ruas da minha cidade durante o fim-de-semana, quando o trânsito e a pressa se vão embora para os subúrbios, e descobrir que ainda há lisboetas, que apesar dos centros comerciais e dos hipers e do Big Brother, os bairros populares ainda têm vozes que gritam os nomes dos filhos, ou se insultam, ou cantam. Vizinhas que sussurram mexericos. Gatos que ainda se espreguiçam ao sol. Canários que ainda pulam nas gaiolas. Sardinheiras que escondem os olhos curiosos das vizinhas, e todas essas coisas que uma grande cidade cosmopolita supostamente não tem.
Felizmente ainda há restos de vida em Lisboa. E no Porto. E em todas as cidades e vilas e aldeias. Basta andar a pé um bocado para o (re)descobrir.

Apoio a menores reforçado
Ginástica para maiores de 50
O primeiro português na Microsoft
Turismo terá 39 milhões para promoção
Viana será porto de saída de equipamento eólico
Braga - Programa Estrada Livre para reduzir acidentes
Curta-metragem de aluno da UBI distribuída na Europa
Repolho pode prevenir cancro do pulmão
Porto - Ordem dos Médicos expõe obras de Vieira da Silva e Paula Rego
13ª Quinzena de Dança de Almada começa esta sexta-feira

quinta-feira, outubro 27, 2005

Chocolate

O chocolate é uma das melhores coisas do mundo. É bom porque é doce. É bom porque é suave. É bom porque é preto. É bom porque é branco. Porque é de leite. Porque tem nozes. E recheio. Porque se trinca com força. Porque se deixa derreter na boca. Porque é bom em barra. E em creme. E em líquido. É bom no leite. Em bolos. E no pão. E em mousse. E em bombons! E em ripas ...E agora, até com salgados!É bom para engordar. Para matar a neura. Para acabar com desgostos. Para partilhar com o amor das nossas vidas. Para partilhar com amigos. Para comer às escondidas, sem partilhar.
Dizem que é viciante. Quem dera que todos os vícios fossem assim!

Toxicodependentes vão ter consultas nos centros de saúde
Continente abre hoje a primeira de 18 lojas de medicamentos
Já há carne a preço de saldo
Homens iguais em 99%
Ciência Viva volta às escolas em 2006
Documento Único para Automóvel
Alunos de Engenharia do Porto lançam satélite
Central de Moura inicia produção em 2007
Escritor português entusiasma no estrangeiro
Vários canais regionais avançam em Portugal
Normas para anúncios subliminares na ficção
Porto - Estórias com história no Jardim Botânico
Cascais - Museu da Música abre hoje as portas
Universidade do Minho com duas novas escolas
Guimarães - Fibras têxteis para travar queda de pontes e edifícios
Aveiro - Biblioteca lidera preferências estudantis
Portugueses entre os que mais enviam formulários pela net
Sampaio defende qualificação para melhorar competitividade
Governo altera regime de apoio às artes e espectáculos
BP baixa pela 2ª vez em 5 dias o preço da gasolina
Europa cultural debatida no Algarve
Portugal terá banda larga em todo o território em 2006
Companhia portuguesa de bailado contemporâneo vai actuar em Nova Iorque
Gripe das aves: peritos europeus desenvolvem vacina contra estirpe menos perigosa
UE: líderes procuram respostas aos desafios da globalização
Estados Unidos - Bush desiste de mini-bomba nuclear

terça-feira, outubro 25, 2005

Saltar

Saltar é bom!!! Por alguma razão os miúdos não páram de o fazer...!
É libertador, divertido, faz-nos perder a compostura e o ar importante e sério, e leva-nos imediatamente de regresso à infância.
Não é importante, nem vai mudar as vossas vidas ... mas saltem, num só pé ou nos dois, e divirtam-se!!! Isso, sim, é importante.

Acção global contra SIDA nas crianças
Turismo e cultura são apostas
Ministra quer dinamizar rede nacional de arquivos
Dose massiva de Mozart a partir de 2006
Serralves aposta no design nacional
Cartaxo - Parque central unirá comércio e serviços
Aveiro - "Ferrari" das pescas cria duzentos postos de trabalho
Peniche - Porto de pesca vai ser alvo de obras de expansão
Açores - Ilha de Sta Maria tem novo matadouro industrial
Matosinhos - Promoção do Porto de Leixões na Galiza
Loures - Centro de Saúde multicultural
Mel para todos os gostos em Corroios
Arcos de Valdevez - Casas em Giela
Melgaço - Ensino Superior alargado a curso de Desporto e Lazer
Seis países querem chegar aos Jogos Paralímpicos
Projecto Genographic vai procurar o primeiro homem moderno
Mariza nomeada embaixadora da UNICEF
Escola virtual quer levar luso-descendentes a aprender português
Porto: recarregar o Andante passa a ser mais fácil
Manuel António Pina recebe Grande Prémio de Poesia APE/CTT
Tóquio estuda hipótese de mulheres acederem ao trono

segunda-feira, outubro 24, 2005

Sai um curto!!!!


No primeiro dia da semana, dêem-me um café, depressa!!!
Para acordar e enfrentar o dia, e a semana, com a energia que se impõe.
Para me perder no aroma e esquecer o fumo dos escapes que me acompanhou até ao escritório.
Para me aquecer as mãos, geladas pelos primeiros frios do Outono.
Dêem-me um café. Curto. Em chávena fria. Para ser mais meu. Feito por medida!
Dêem-me um café de Timor, Brasil, Colômbia, Índia, Congo, Angola ou Venezuela ... mas um café como só em Portugal se faz. O que mais saudades deixa, o que mais saudades mata logo que se chega ao aeroporto!
Sai uma italiana...!!!!

Comissão autoriza base de dados para adopção
Capitalinvest vai criar 1800 empregos em Santarém
Delta Cafés compra distribuidor francês e 'ataca' mercado
Portugal foi quarto país da UE em aumento de exportações
Novo espaço aberto no Porto
Criação de grilos é negócio com asas
Leiria - História da escola surge em museu
Espinho - Biblioteca para servir invisuais
Lisboa - Protecção Civil distribui video infantil sobre sismos
Rossio pode ter museu
Boas condições de segurança em metade das escolas
Famalicão - Camilo Castelo Branco inspira festival de teatro
Guimarães - Solidariedade sem vínculo
Universidade dá prémio de 25 mil euros
Português ganha prémio de arte gráfica em Espanha
Concluída com êxito a 2ª fase de desmilitarização de Aceh

sexta-feira, outubro 21, 2005

Sorrisos


Sorrir e receber um sorriso de volta. Sabe bem, não custa nada, e pode até ser contagioso!
Quando confrontados com um sorriso, temos naturalmente tendência para sorrir de volta, e essa empatia momentânea com outro ser humano provoca um calorzinho bom que nos faz sentir bem connosco e com o mundo.
Por isso, experimentem sorrir ... sorrir sempre! Quando pedem o jornal, na tabacaria, quando recebem a bica, no café, quando entram no autocarro, quando se cruzam com um vizinho, etc.
É certo que não vão ter aplausos, e que muitos sorrisos ficarão sem resposta, mas os poucos que conseguirem receber em troca vão saber ainda melhor.
Parece uma coisinha meio bacôca, mas experimentem, e depois digam se não é bom.

77 milhões para recuperar e construir novas escolas
Enercom prevê criar 300 empregos em Viana
Porto - 'Fantas' quer animar a Baixa durante 125 dias
Damásio reafirma esperança para doentes com Parkinson
Eólica cria até 300 postos de trabalho
Telemóveis criam novo mercado de conteúdos
Lisboa - Protecção para Monsanto
Oeiras - Autarquia recicla óleos alimentares
Vila Franca de Xira - Grupo de teatro de Alverca ganha novas instalações
Estarreja - Parque empresarial vai ter nova rede de saneamento
Seia - Festival de cinema Cine'Eco começa hoje
Coimbra - Torneio de futebol em cadeiras de rodas eléctricas
Magistrados 'atirados' para a reforma por serem muito lentos
Primeira mulher Nobel da Paz homenageada em Lisboa
UNESCO adopta convenção sobre a Diversidade Cultural
Feira do Livro Islâmico começa hoje em Lisboa
Filipa César, Rui Chafes e Pedro Costa no Museu de Serralves
Castelo de S.Jorge celebra 858 anos da conquista de Lisboa

segunda-feira, outubro 17, 2005

Quentes e boas (2)!

O cheiro das castanhas assadas já anda por aí, a anunciar o inverno e a convidar-nos à gula, ignorante de todas as regras para uma alimentação saudável e equilibrada! Os carrinhos continuam a ser verdadeiros hinos à capacidade de improviso nacional e a uma imaginação que teima em não se deixar morrer. A UE ainda não conseguiu fazer publicar lei que proíba os cartuxos feitos com páginas de jornal ou de listas telefónicas. E ainda não ouvi o pregão do costume dito com sotaque de outras paragens!
São quentes e boas, e ainda se vendem à dúzia, coisa que vai sendo cada vez mais rara!
Continuam a aquecer-nos as mãos e o coração, enquanto nos sujam as pontas dos dedos, indiferentes aos malabarismos que fazemos para não nos queimarmos mais. E trincá-las sem queimar a língua ... quem consegue????

Pois aqui fica uma dúzia de notícias, quentes e boas, como as castanhas, para mastigar sem cuidados especiais!

'Vila Verde no Guiness. Nota alta para 645 concertinistas.'
Minho e Galiza criam comunidade
Santarém: rede anti-pobreza lança projecto
Ponta Delgada: marcha por uma boa alimentação
Bom final de temporada para Tiago Monteiro
Porto: novos recordes no metro com enchente no Dragão
Século e meio de história da indústria conserveira
Escola de bombeiros já formou 1800 chefes
Empresas lusas expõem produtos
Exposição apresenta obras de 14 artistas portugueses em S. Paulo
1º Festival das companhias de teatro descentralizado começa hoje em Faro
DGV cria base de dados com nome de peões infractores

sexta-feira, outubro 14, 2005

O prazer de não ter


Com a chegada das chuvas e dos dias cinzentos chegam também os fins-de-semana passados em casa, mais recolhidos, contemplativos e muuuuuito mais preguiçosos!
Há uns anos atrás passava muitos fins-de-semana desta época em Torres Novas, na quinta de uns amigos que enquanto esperavam a resolução de um caso complicado de partilhas, nos cediam a casa, que íamos mantendo viva, evitando assim a sua degração. Eu tinha a sorte de fazer parte do núcleo central de amigos que todos os fins de semana convidava outros amigos para partilharem o fim de semana, em grupos que chegaram a ser de dez adultos e não sei quantas crianças. Fosse com quem fosse, o ambiente vivido nessa casa era sempre mágico e dei por mim a tentar descobrir onde estava a diferença, porque é que ali nunca ninguém se irritava ou amuava, qual seria a receita para aquela harmonia absoluta que tínhamos o privilégio de viver naquele espaço, e que raramente se repetia noutros fins-de-semana, noutros sítios...
E acho que descobri! É que aquela casa enorme e um bocadinho decrépita recebia-nos como uma verdadeira casa de família mas não era de nenhum de nós, directa ou indirectamente. A ausência do sentimento de posse, em que oscilamos entre o desejo de bem receber os convidados e a necessidade de preservar algo da nossa intimidade, a ausência do sentimento 'de visita', em que achamos que nos temos de portar de determinada maneira e esperamos indicações do proprietário quanto ao que podemos fazer, o território sobre o qual nenhum de nós tinha mais direito do que o outro e o sentimento de protecção daquele espaço que a todos nós tocava da mesma forma, criavam um espírito de comunhão e bem estar que nunca mais conseguimos repetir noutros lugares.
Infelizmente esses fins-de-semana acabaram porque a casa foi posta à venda. Depois de grandes discussões sobre quem ficava ou não com a casa, e sobre o que fazer com ela, os herdeiros decidiram prescindir da sua posse .... a troco de uns milhares largos de euros!!!!
Se pudéssemos, não hesitaríamos em comprar a casa. Mas uma vez tornados proprietários, as responsabilidades desse novo estatuto seguramente iriam transformar a nossa forma de a sentir e logo na decisão das primeiras obras começariam as divergências e os amuos que nunca tinham surgido...

Aveiro - Universidade dá formação técnica a alunos com 12º ano
Cancro do pulmão tem nova terapia
Astérix está entre extra-terrestres
Biblioteca de Évora empresta livros
Espaço jovem abre hoje no Bairro Alto
Dança contemporânea para ver em Estarreja
Vila Verde - Feira das Colheitas pequena para a oferta
Nobel para Harold Pinter, "o maior dramaturgo vivo"

quarta-feira, outubro 12, 2005

Coisas importantes!


Hoje vamos falar de coisas importantes! Como os lençóis lavados...
Não há coisa melhor que adormecer numa cama feita de lavado! Com os lençóis mais esticadinhos que nunca, imaculadamente brancos (não os suporto de outra cor...), com a dobra mais que perfeita e o perfume fresquíssimo que só a roupa lavada tem ...! Ontem, enquanto me deitava na minha cama deliciosamente feita de lavado, lembrei-me de vos propor um exercício: perceber o que é que torna uma cama feita de lavado uma coisa tão especial, e procurar no nosso quotidiano outras coisas que de alguma forma nos proporcionem o mesmo prazer.
Será pelo prazer sensorial, o cheiro, o tacto, o deslizar mais suave e fácil do que nos outros dias? Será pelo prazer de antecipar esse prazer? Será uma garantia de renovação um reinício? Será o nosso espírito conquistador a tomar conta de um espaço virgem?...
E que outros momentos parecidos andam por aí dispersos no nosso dia a dia? Eis alguns de que me lembrei:
Estrear uma caneta nova - Escrever na primeira página de um caderno - Abrir um livro para começar a ler - Deitar coisas velhas fora - Mexer o açúcar numa chávena de chá - Passar a faca por um pacote de manteiga acabadinho de abrir - Usar uma agenda nova - lavar a cara depois de fazer a barba (imagino!) - O som dos e-mails acabados de entrar - Abrir um jornal ou revista pela primeira vez - desembrulhar um rebuçado - Estrear uma pasta de dentes - a margarina a derreter no fundo de uma frigideira
(parece uma música do Pedro Abrunhosa ...)
Se se lembrarem de mais coisas, avisem, que eu amanhã incluo no post, mesmo que não tenha nada a ver ...!

Aulas especiais para alunos com negativa
Três curtas-metragens portuguesas premiadas em competições internacionais
Associação de Farmácias está a ser investigada
Dinamarca: Cidadãos processam Primeiro-Ministro por intervenção no Iraque
Festa do Cinema Australiano no Porto de 5 a 11 de Novembro
Casa da Música assinala nascimento de Amadeus Mozart

terça-feira, outubro 11, 2005

No bosque encantado

No meu novo horizonte, o mar foi substituído por um bosque de oliveiras, pinheiros, salgueiros, cedros, choupos, jacarandás e figueiras, uma buganvília enorme a esconder sabe-se lá o quê, tufos de papiro que não imagino como possam ali ter ido parar, e outras árvores e arbustos que não conheço! Neste bosque do capuchinho vermelho, que rodeia um lar de idosos, há uma pequena horta, com o clássico saco de plástico a fazer de espantalho, uma ‘cerca’ feita de corda atada a quatro canas que delimitam os quatro cantos da horta, e uma curiosa cadeira de plástico cor de laranja, colocada à sombra de uma oliveira pequena, de costas para a horta. Nunca lá vi ninguém, mas divirto-me a imaginar o dono da horta, de guarda à dita, sentado na sua cadeira, qual soldado a guardar a rainha.
No outro lado do bosque, não muito longe, um dos velhinhos do lar construiu um esconderijo secreto: uma caixa entalada entre o tronco bifurcado de uma oliveira, sobre cuja tampa ele coloca vários vasos velhos, para manter o ar de sítio abandonado. Não sei o que ele ali faz, o que ali guarda, nem creio que isso seja muito importante. Imagino, sim, que se sinta muitíssimo privilegiado por ter um espaço só dele, num lar onde tem de partilhar a existência com tantos estranhos.
No meu novo horizonte há um mundo escondido dos olhos de quem passa com pressa e não consegue ou não pode ver mais do que os semáforos que há que passar a correr, para não perder tempo
E isso faz-me lembrar que em todos os sítios, mesmo nos mais improváveis, há lugares encantados e mágicos, que podemos escolher visitar, perdendo apenas dois ou três minutos do nosso precioso tempo.

Segurança alimentar tem orgão científico independente
Vidro de carros usado na cerâmica
Qualidade/preço de escritórios torna Lisboa atractiva como cidade de negócios
Ementa cheia e ecléctica no Festival de Jazz do Porto
Insucesso Escolar: Pais e professores saúdam novos planos de recuperação
Monges budistas vão fazer mestrado em gestão empresarial :) ou :( ????

segunda-feira, outubro 10, 2005

'Chuva de prata* que cai sem parar ...'



Com estas palavras começa uma música da Gal Costa que eu adoro.
Com estas palavras e esta constatação começa uma semana novinha em folha que, apesar das filas intermináveis de trânsito e do incómodo de ter de usar peças de roupa de inverno quando a temperatura ainda está bem longe de as justificar, é a melhor segunda feira de há muitos meses. Porque finalmente está a chover! A chover a sério, com água a escorrer pelos beirais das janelas e pequenos riachos formados nas bermas das estradas. Com poças gigantescas que provocam leques de água magistrais, aos quais os peões não podem achar graça, mas que são lindíssimos, especialmente porque já não se viam há tanto, tanto tempo!
E só mesmo esta água para me lavar a tristeza de ter ontem constatado que continuo a fazer parte de um povo desinformado e manipulável, que não se importa de ser roubado desde que lhe passem a mão pelo pêlo com palavras fortes e apelos a uma coragem que realmente não existe. Eu tenho vergonha! Vergonha mesmo a sério de ver ganhar suspeitos de crimes que lesam precisa e directamente quem os elege. Não que as ditas pessoas não sejam, se calhar, boas para os concelhos que insistem em elegê-las, ou até, inocentes das acusações que sobre elas pendem. Mas legítimo e natural seria que se esperasse até ao final dos julgamentos para então sim, reconduzir em vitória os provados inocentes. Mas não! Achamos natural que os políticos metam a mão ao bolso desde que dêem a ilusão de meter a outra mão na massa. Porque secretamente, todos desejávamos poder fazer o mesmo. E enriquecer depressa, depressa e sem esforço, roubando tranquilamente sob os aplausos estrondosos dos ignorantes!
Mas isso já não interessa!
Felizmente está a chover e podemos suspirar de alívio. Se a seca da política parece não ter fim, a outra seca cujo fantasma teimava em ensombrar-nos o futuro, essa foi-se embora!
Que bom ... está a chover!!!

*Na versão inicialmente publicada, o título dizia 'Chuva molhada ...' quando a música da Gal a que me refiro é 'Chuva de prata ....'. Não sei o que me passou pela cabeça ... deve ter sido a humidade!!!! Fica então corrigido (14.10.2005)

Depressões serão tratadas pelos médicos de família
DVD de desenhos animados para crianças surdas lançado no dia 20
Tempestade 'Vince' não ameaça Portugal
Mau tempo - Bombeiros e PSP sem ocorrências em Lisboa
Uma onda positiva em 'bio retratos' no horadapausa

sexta-feira, outubro 07, 2005

In comunicável



Ontem quase cheguei a acreditar que, sem comunicações, não sou ninguém!
Desde a linha nova que (ainda) não funcionava, à linha antiga que avariou inviabilizando a continuação da ligação à internet, ao telemóvel que, de tanto uso, primeiro ficou sem saldo, e uma vez reposto este, me morreu nas mãos, por falta de baterias, não faltou nada que me cortasse as ligações com o mundo.
Cheia de trabalho para lá do real, com mil assuntos pendentes, outros tantos a aproximarem-se do dead-line, clientes e fornecedores à espera de respostas que deixaram de poder ser imediatas, tudo isto enquanto estava num cliente a supervisionar o fim de trabalho ... perante a perspectiva de mais um dia sem comunicações e uma semana sem adsl, dei por mim aos gritos ao telefone com um senhor de voz monocórdica e totalmente isenta de sentimentos (estaria morto, provavelmente, só que esqueceram-se de o avisar...!). E de repente fez-se luz!
Pura e simplesmente não havia nada a fazer. Não valia a pena os nervos, o stress, os gritos ... nada! E bastou esta constatação para o sorriso me voltar de imediato ao rosto, e toda a má disposição desaparecer.
Já regressada à minha (relativa) tranquilidade habitual, tive de dar a mão à palmatória: por vezes, assumir a derrota é a única vitória possível! Uma vitória difícil, é certo, porque me custa terrivelmente admitir que não consigo 'dar a volta' às situações, e porque tenho a mania que há sempre uma solução possível. E há: esta é uma delas! Uma escolha que todos temos, em todos os momentos, mesmo nos mais complicados!
É que a única coisa sem remédio ainda continua a ser a morte, e comparado com coisas sérias, estes dramas do quotidiano só podem mesmo é dar vontade de rir!

Programa para fornecimento de refeições no 1º ciclo

(Parece mentira, mas hoje só encontrei uma boa notícia para partilhar convosco! Devo ter procurado mal, com toda a certeza!)

terça-feira, outubro 04, 2005

Caixas, Caixinhas e Caixotes


Pelo título facilmente perceberão que a odisseia das mudanças está longe de terminada.
Já estamos no novo escritório, já consigo trabalhar, mas algures ali a um canto, com os olhos insistentemente postos em mim, e uma pressão subtil mas tenaz a fazer-se sentir, estão uns quantos caixotes que a pressa e o trabalho que não pode esperar, deixaram em espera.
Se em dois dias ainda não precisei de nada do que estava nesses caixotes é porque muito provavelmente não vou precisar nunca mais (pelo menos de boa parte do que ali está). E, no entanto, não deitei essas coisas fora, não as deixei para trás, não as dei a ninguém. Trouxe-as às costas para um novo sítio, para as encafuar num recanto previamente destinado às coisas inúteis, para na próxima mudança, as voltar a empacotar, e a deixar 'penduradas' à espera de tempo para arrumação.
Quantas das coisas na nossa vida não são assim? Sítios onde vamos sem vontade, porque sim. Relações que mantemos sem sentido, à espera de tempo para as arrumarmos (e não falo só de relações amorosas), objectos que acumulamos para nada. Em tempo de mudança, uma vez mais vos digo, mudem. Livrem-se de todas essas coisas que já não vos dizem nada, e não vos fazem falta. Ganhem espaço para novas experiências, novas coisas, novas pessoas ... novas vidas!
P.S. - Enquanto não volto a ter ADSL vai ser mais difícil postar regularmente. Peço-vos desculpa pela irregularidade das notícias, mas continuo a convidar-vos a procurar com os vossos próprios olhos o lado bom do que anda por aí.

Trinta investigadores distinguidos com "Estímulo à Excelência"
IPPAR abre processo de classificação de 40 imóveis do século XX
Salário reais vão aumentar 1,1% no próximo ano
ICEP - Nova imagem externa
Editada primeira 'grande' Geografia de Portugal
Nelson Mandela 'escolhido' para governar o mundo