quarta-feira, maio 02, 2018

Para um Dia da Mãe verdadeiramente delicioso


Andava eu a matutar sobre o presente perfeito para a minha mãe, que tem a sorte de já ter tudo e mais alguma coisa, quando me deparei com esta maravilha: produtos feitos à séria e à antiga, vendidos em embalagens lindas de morrer, algumas delas reutilizáveis ad eternum, e tantas opções possíveis que acaba por ser difícil escolher.
Como em casa da minha mãe se bebe sempre chá às cinco (a sério!) lá me decidi por uma embalagem chamada Tea for Two, que tem bolachas shortbread de pistáchio e chocolate branco e chá Earl Grey dentro de uma lata reutilizável rosa claro lindíssima. Enfim ... um aborrecimento!
Agora, resta-me resistir à tentação de abrir o presente e comer tudo logo ali, ou de voltar a correr à loja, para comprar um monte de outras delícias da marca só para mim.
E por aí? Como estamos de presentes de Dia da Mãe??

terça-feira, maio 01, 2018

Feitas as contas, a equação da felicidade é fácil ...

Sobre a felicidade (excerto de uma entrevista de Mo Gawdat, ex Google X e autor do livro "Equação da Felicidade" à Link to Leaders) :
Foto retirada do site Link to Leaders

(...) Olhei  para todos os momentos da minha vida em que me senti feliz e comecei a tentar encontrar uma linha de tendências e fiquei surpreendido porque os únicos momentos da vida em que me senti feliz não foram os momentos em que algo de específico aconteceu. Foi um momento em que um acontecimento da minha vida foi ao encontro das expetativas, dos desejos e esperança do que a vida deveria ser.
Se tentarmos esse processo de comparar entre os acontecimentos e as expetativas, na realidade, vai perceber que a felicidade pode nascer de uma equação: a felicidade é igual à diferença entre os acontecimentos da sua vida e as expetativas de como a vida devia ser. O seu cérebro resolve essa equação a cada segundo. O seu cérebro não tem mais nada para fazer do que isso. Está constantemente a comparar eventos com expetativas.
Se nada estiver errado, o cérebro faz uma coisa espantosa que é desligar-se. Se alguma coisa o preocupa, e isso não é bom para nós, deixa-nos preocupados, arrependidos, faz-nos emoções negativas que nos deixam infelizes. E isso é muito interessante porque, basicamente, significa que infelicidade é um mecanismo de sobrevivência, é o seu cérebro a tentar assegurar-se de que está a seguro. E porque é o que o cérebro nos faz ficar infelizes? Porque quer que mudemos alguma coisa, quer que se aja para ficarmos seguros. A dor emocional leva-nos a agir. (...)

segunda-feira, junho 05, 2017

O que vou vestir na 4ª feira?


Eu acredito no poder da organização! Acredito mesmo!! E por isso gosto de partilhar convosco as dicas e truques e achados que vão aparecendo por aí e que, na minha opinião, têm cara de nos ajudar a tomar melhor conta de nós, dos que nos estão próximos e dependentes, e da nossa vidinha, em geral.

Infelizmente, a distância que vai entre experimentar algo novo e transformar essa novidade num hábito é grande. Demasiado grande, demasiadas vezes. Mas disso falarei noutro dia...
Hoje ficamos pela minha descoberta de uma gracinha que ajuda a por em prática um hábito que ajuda a fazer das manhãs de cada dia uma coisinha mais simples e rápida de resolver.

Na embalagem chamam-lhes  'Closet Organizers'. Na prática, são sete peças para pendurar nos cabides, uma para cada dia da semana. O objectivo? Encorajar-nos a pensar e organizar o que vamos vestir durante a semana, e associar cada outfit a cada dia da semana. É uma espécie de brincar às bonecas (tantos anos depois!), sendo que as bonecas somos nós.


Não comece já a revirar os olhos, e a achar que não vai ter paciência para isto! É tudo uma questão de entrar no espírito e experimentar. Dedicar um tempo específico a esta tarefa, seja em que dia da semana for, ajuda a escolher melhor o que vai usar, a variar mais o estilo ou a mantê-lo mais consistente, evita as 'surpresas' de última hora, como a blusa que, afinal, não está lavada ou as calças que têm a bainha desfeita, e, sobretudo, retira a pressão de escolher algo 'certo' quando ainda estamos a lutar contra o sono, ou em contra-relógio para sair de casa.

Se passar primeiro os olhos pela agenda semanal, para saber se há reuniões, comemorações, ginásio, etc, e a seguir for espreitar a previsão do tempo para os próximos sete dias as escolhas serão certamente mais fáceis e o resultado final muito mais adequado. E se não gosta de grandes previsibilidades, lembre-se que pode sempre mudar tudo à ultima hora, não usar nada do que escolheu, ou trocar os dias da semana. Certo é que ficará com menos uma preocupação matinal, e mais uns minutos para começar o dia de uma forma mais tranquila.

Agora só falta dizer que encontrei os 'Closet Organizers' na Primark, e que por 1,5€ cada parece-me perfeitamente viável comprar um para cada membro da família e experimentar fazer este exercício com todos. Também falta dizer que ...

Este post não é patrocinado por nenhuma empresa ou marca, e corresponde apenas à minha opinião e análise pessoal sobre o produto nele mencionado.






segunda-feira, maio 29, 2017

Coisas que mudaram a minha vida e podem muito bem mudar a sua. Hoje - o estacionamento!



Num tempo em que os smartphones são omnipresentes nas nossas vidas, e dado que não sou dada a selfies ou a fotografias constantes (prefiro mesmo ver as coisas com os meus olhos, do que vê-las através de um rectângulo, meio desfocadas), tento tirar o máximo partido do meu queridíssimo iphone pondo-o a trabalhar para mim sempre que possível. Tenho dezenas, senão centenas de aplicações, que vou descarregando, experimentando e, na maior parte das vezes descartando porque não cumprem. É certo que, com poucas e honrosas excepções, só descarrego aplicações gratuitas, o que explica, provavelmente, a falta de 'cumprimento' a que me refiro. Há, no entanto, de entre as apps gratuitas, muitas que são verdadeiramente fantásticas, e algumas mesmo revolucionárias.
Aqui fica a minha experiência com uma delas*

 Sabem aquele momento em que, após 15 minutos às voltas conseguem finalmente encontrar lugar para estacionar, páram, começam à procura de moedas para o parquímetro e... cinco cêntimos, mais um cêntimo, mais uma moedinha de dois ... não chega nem para o mínimo? E sítio que troque notas? E MB para levantar notas para trocar depois ... onde? Sabem quando estacionam por 10 minutos e só têm uma moeda de um euro, ou de dois euros? E quando o parquímetro mais perto está avariado? E o outro a seguir fica com as moedas e não imprime o ticket nem as devolve? E quando vão para uma reunião que, supostamente, durará 1h e se prolonga por mais meia hora, e outra, e mais outra? Estão a sentir os nervos? A irritação? O desespero??? ... Esqueçam!

Resultado de imagem para epark
Com a ePark, da EMEL, os problemas com o pagamento do estacionamento acabaram para sempre.
Basta descarregar a aplicação, criar uma conta, associar uma ou mais matrículas a essa conta, carregar a aplicação com uma quantia pré-determinada (10 euros é o carregamento mínimo), meter a primeira e seguir em frente.
Quando estaciona, a aplicação reconhece a zona em que está, diz-lhe se o estacionamento é pago ou não, e permite-lhe introduzir o tempo estimado de estacionamento, dizendo-lhe, imediatamente, quanto vai pagar. Quando clica em 'Iniciar Estacionamento' o tempo começa a contar e o valor é substraído ao montante que carregou previamente.
Até aqui, é bom, mas o melhor é que se, por acaso, demorar menos tempo do que o inicialmente previsto, pode dar por terminado o estacionamento e SÓ PAGA O QUE EFECTIVAMENTE GASTOU (há um pagamento mínimo obrigatório, como nos parquímetros, que creio que corresponde a 10 minutos).  Se, por outro lado, se demorar mais tempo do que o previsto, só tem de prolongar o tempo de estacionamento na aplicação e pode continuar sem se preocupar com eventuais multas de estacionamento.
Outras coisas boas:
O carregamento é fácil, e tanto pode ser feito numa caixa MB (a aplicação emite uma referência), como através do PayPal, no momento e onde estiver. Pode pedir fatura, que lhe é enviada por email, imediatamente. Pode ativar um alarme para se lembrar que o estacionamento está a acabar. Pode usar a mesma conta para mais de uma matrícula (embora não tenha a certeza se o pode fazer ao mesmo tempo...).
Para mim, a única coisa má do ePark é, tanto quanto sei, só estar disponível em Lisboa. Por mim forrava o país com aquilo isto, claro, se não pudesse acabar de vez com o estacionamento pago. Mas isso são outros quinhentos ...!


* Este post não é patrocinado por nenhuma empresa ou marca, e corresponde apenas à minha opinião e análise pessoal sobre a aplicação nele mencionada.

quinta-feira, maio 25, 2017

Aprender com os vencedores

Foto:  uefa.com

Pouco depois de Portugal ter ganho o Europeu 2016 li algures na net*, um agradecimento vindo do mais fundo do coração ao Cristiano Ronaldo que, com as suas lágrimas em pleno relvado, e perante milhares de espectadores no estádio e em suas casas, mostrou que sim, um homem também chora. Mesmo quando é o melhor do mundo. Mesmo quando é o 'maior'. Essas lágrimas sentidas, de revolta, frustração e tristeza, do Cristiano Ronaldo, impressionaram vivamente os filhos pequenos da autora do texto, que aproveitou a ocasião para lhes explicar que não há nada de errado em chorar, menos ainda quando se é crescido, e homem, e que as lágrimas não são mais do que uma forma de exprimir o que sentimos, não nos diminuindo em nada.

Não sei se ela não se terá já arrependido da lição ou não, porque duas crianças aos berros, livremente, podem bem ser um pesadelo, mas sei que aqueles miúdos, e outros que tiverem tido a sorte de ter pais atentos às lições importantes que andam por aí à solta sem ser metidas nos livros ou nas escolas, se sentem mais livres para chorar quando lhes apetecer, sem vergonhas parvas. E tudo graças ao Cristiano Ronaldo!


Foto:  EPA

Mais recentemente, depois de Portugal ter ganho o Festival da Eurovisão 2017,  Salvador e Luísa Sobral mostram-nos como, contra todas as expectativas, a simplicidade pode sair vencedora. Como uma canção 'em família', que não foi feita para ganhar, cantada sem artifícios, com tiques e trejeitos pouco bonitos, e zero efeitos especiais conseguiu chegar direitinha onde é importante - às emoções de quem escuta. E é ainda mais fantástico vê-los 'depois da festa' a declinarem com uma naturalidade desarmante todas as 'armadilhas' que os sucessos determinam: não vão continuar a trabalhar em conjunto, pelo menos para já, não vão prolongar o mediatismo conseguido com a t-shirt sobre uma causa humanitária tornando-se embaixadores da ONU ou qualquer outra entidade, não sabem se vão aceitar a entrevista a Jimmy Fallon porque não sentem ter nada a ver com o mundo do espectáculo televisivo americano. Então mas não mudou nada?? Claro que mudou! Vão poder continuar a ser autênticos e a fazer aquilo que gostam de fazer, só que agora para muito mais pessoas. E se depois de amanhã já ninguém se lembrar deles, tanto faz...

Com exemplos como estes é cada vez mais fácil acreditar que no meio do deserto gerado por esta era do mediatismo e imediatismo há um horizonte de esperança onde espreitam coisas boas e mais autênticas!

Aleluia!!

num blog que infelizmente não consigo nomear porque, pura e simplesmente, não me lembro

terça-feira, maio 23, 2017

Vamos ter uma conversa séria




Na pré-história, aquela parte da História da Humanidade em que não existiam telemóveis nem internet, as pessoas 'perdiam' imenso tempo dos seus dias de pasmaceira (repito: não havia internet) numa actividade absolutamente patética: a conversa.

Envolvia no mínimo duas pessoas que (pasme-se!) podiam até nem se conhecer de lado nenhum e simplesmente 'metiam conversa' a propósito de algo que se estava a passar no momento, e durante um espaço de tempo mais ou menos longo, trocavam ideias e opiniões e contrapunham outras ideias e outras opiniões ... e assim 'passavam o tempo'.

Lembro-me de apanhar todas as manhãs o mesmo comboio para ir para o liceu. Na carruagem onde ia sempre, toda ou quase toda a gente se conhecia, nem que fosse só de vista, e nos dias de acontecimentos importantes, como os jogos de futebol ou debates políticos a sério (outra coisa de saudosa memória) ou festivais da canção, toda a gente entrava na conversa, e lá ia opinando e contra-opinando,  como se de um grupo de amigos se tratasse.  

Vem toda esta 'conversa' a propósito de dizerem para aí que esse tempo de conversa com os outros, essa interacção, ainda que curta no tempo, tem um grande poder sobre o nosso estado de espírito. Ao que parece, conversar e, mais ainda, conversar sobre temas que nos interessam (não exactamente o estado do tempo, ou o atraso do metro), mesmo que seja com pessoas que conhecemos pouco ou nada, faz-nos sentir mais felizes.

Se pensarem um bocadinho, provavelmente vão perceber de que falam estes senhores. Porque, de facto, depois de uma conversa engraçada, apaixonada ou interessante, vem um sentimento de leveza e bem estar que não é mais do que pura felicidade (com letra minúscula mas ainda assim, boa de sentir).


Portanto, fica a sugestão: hoje, conversem! Mas conversem a sério. Olhos nos olhos. Com um amigo, colega, conhecido ou com um completo estranho (eu sei que isto de 'meter conversa' é encarado como um desporto radical, mas o resultado final é ainda mais compensador) mas conversem. 

E sejam felizes!

segunda-feira, maio 22, 2017

A fazeres




Vocês começam a semana com uma ToDo list??

Eu confesso que sim! Adoro aplicações, programas, caderninhos, tudo o que sugira que posso transformar a minha vida numa coisa arrumada e organizada, um dia a dia fluido e fácil, em que sou capaz de fazer tudo, nunca me esqueço de nada, e me vou aproximando, uma cruzinha de cada vez,  dum topo imaginário que nem sei exactamente onde fica, mas me fica muito bem com toda a certeza.

Não têm conta as aplicações de gestão de projectos, trabalhos, horas, listas de afazeres e afins que já descarreguei. E os artigos de revistas que guardei, que li, que tenho algures arquivados para partilhar e que até já deram origem a alguns posts.

Com o excesso de informação houve uma altura em que a desorganização da organização acabou por instalar o caos - não sabia em que app é que tinha apontado a hora da consulta com o médico, ou tomado nota de uma morada importante, ou guardado alguns artigos necessários para aquele trabalho. E com uma selva de 'reminders' a piscar constantemente no telemóvel, à medida que as várias apps onde (por uma vez na vida) não me esqueci de tomar nota de uma coisa importante, vão acordando, acabo por não lhes ligar nenhuma e já me aconteceu esquecer coisas importantes à conta disso.

Com mais ou menos precalços, a verdade é que a pouco e pouco, por tentativa e erro, tenho construido uma metodologia própria, que junta bocadinhos de tudo e mais alguma coisa mas que se adapta à minha maneira de funcionar e tem funcionado.
Começa assim ...

1- Ao domingo à noite faço uma lista de todas as coisas que sei que tenho de fazer durante a semana. Pessoais, profissionais, sem ordem pré-estabelecida, vou simplesmente anotando tudo o que me vem à cabeça, à medida que vai surgindo.

2- A seguir, vou à lista da semana anterior e verifico se ficou alguma coisa por fazer. Caso isso tenha acontecido, e não esteja já na lista desta semana, acrescento.

3- Depois, assinalo as prioridades - com cruzes, traços ou números à frente de cada item - 5 para as tarefas absolutamente incortornáveis, e descendo por aí abaixo até àquelas coisas que podem tranquilamente passar para a semana seguinte, se for caso disso.

4- Pego na agenda diária e distribuo as tarefas pelos dias da semana. Nunca mais de 3 tarefas prioritárias num mesmo dia, para não facilitar a confusão. E sempre, pelo menos, uma das menos importantes por dia (se as deixamos muito tempo na lista, as coisas tornam-se transparentes, e perdem por completo o significado, mesmo que sejam coisas que gostaríamos de fazer).

5- No início de cada dia vejo a lista 'do dia' e faço o meu horário:
    30 minutos para ver os mails do dia, 20 minutos para responder aos mails que podem ser respondidos logo e para avaliar a introdução de novas tarefas decorrentes dos mails, na lista do dia.
    10 minutos para fazer o que me apetecer.
    50 minutos de uma tarefa prioritária.
    10 minutos para o que me apetecer, e por aí fora até o dia chegar ao fim.

Estes timings são importantes, e marcados por um temporizador. O Facebook só se liga nos 10 minutos de tempo livre e depois desliga-se MESMO. Tal como o email. Uma consulta de manhã. Outra consulta depois do almoço. Uma eventual espreitadela nos tempos livres, mas não mais do que isso.

Desta forma tenho conseguido trabalhar mais e melhor, porque aqueles 50 minutos dedicados ao trabalho são-no a 100%, sem distrações e sem ansiedades.

Ainda não estou rica nem no tal topo do mundo, mas sinto-me bem com esta espécie de regresso aos tempos de liceu, com os tempos dedicados ao trabalho e o gozo dos intervalos para fazer o que me der na cabeça.


-->
Não tem corrido mal!
E por aí? Como vamos de organização??