segunda-feira, setembro 28, 2009

O poder das pequenas mudanças - 1



ESCOVAR OS DENTES USANDO A OUTRA MÃO pode melhorar o estado de espírito e a memória. Os especialistas explicam porquê: sempre que fazemos algo diferente do habitual, sempre que surpreendemos o nosso cérebro, estimulamos a produção de uma proteína que encoraja o desenvolvimento de neurónios ligados à memória e à boa disposição. Por isso, toca a agarrar a escova de dentes com a outra mão, a mudar frequentemente o caminho para casa ou para o escritório, a introduzir um pouco de inesperado no dia a dia!

segunda-feira, agosto 03, 2009

O outro lado ...

Um dia destes estava a ver televisão e cai-me à frente o nome de Bobby Sager, um milionário filantropo cuja história de vida foi a inspiração de uma nova série de tv americana chamada 'The philantropist".
Como é hábito sempre que vejo algo que me parece interessante, tomo nota do nome e na primeira ocasião corro para o Google e faço uma pesquisa. Esta pesquisa levou-me aqui, a uma história de vida e uma maneira de estar no mundo verdadeiramente exemplar e inspiradora, e só por isso valeu a pena. Mas a visita a uma das galerias de fotos desse site, chamada Human Connection levou-me a todo um mundo de reflexões acerca dos preconceitos e, sobretudo, do medo, que nos faz olhar com desconfiança tudo o que não nos é familiar, e, mais ainda, no poder avassalador de um sorriso como veículo de entendimento, como espelho da alma e da nossa humanidade. Se não acreditam, reparem nas duas fotos que 'roubei' ao site ...

e vejam se o árabe austero que parece ameaçador não se transforma, milagrosamente, num avô ternurento ou num ser pachorrento e amigável. É verdade que com os sorrisos não se ganhariam grandes guerras. Mas com sorrisos, para que é que seriam necessárias as guerras? Vão lá ver as fotos, e vejam se eu não tenho razão!

terça-feira, maio 12, 2009

11 maneiras de evitar comprar demais

Foto de pouletsue @ flickr.com

Em tempos de crise, aqui ficam umas preciosas dicas do Happiness Project para vos ajudar a racionalizar as compras e a poupar uns trocos ... para futuras compras, claro!

1. Pague em dinheiro. Nada como vê-lo literalmente desaparecer das nossas mãos para perceber quanto estamos a gastar.

2. Compre primeiro as pequenas coisas. Se começar por comprar uma coisa mais cara, é normal que ache que tudo o resto é muito barato, e acabe por acumular muitas 'pequenas' compras que, todas juntas, somam um dinheirão.

3. Não compre muitas coisas ao mesmo tempo. A partir de certa altura, vai deixar ter gozo nas compras que está a fazer, e estará apenas a gastar dinheiro. Compre poucas coisas de cada vez, e goze o momento!

4. Não compre nos saldos algo que não compraria a preço normal. (não precisa de comentários, verdade??)

5. Antes de pagar, olhe para as suas compras de uma forma crítica. Se não tem a certeza se é necessário ou útil, deixe ficar.

6. Nunca diga "Posso sempre devolver". Opte antes por dizer, "Se quiser mesmo, posso sempre voltar."

7. Faça uma lista. E agarre-se a ela!

8. Não compre nada que tenha que ter uma medida específica a não ser que SAIBA qual é essa medida.

9. Não faça compras com fome.

10. Encare os saldos com cepticismo.

11. Não entre nas lojas. Se não entrar ... não compra!

segunda-feira, abril 27, 2009

Porque é bom ter amigos dotados

sempre-em-pé + pregadeiras + candeeiro Alice no País das Maravilhas

E porque os amigos merecem sempre o empurrão possível para a divulgação das coisas boas que fazem, aqui fica a imaginação e a incrível capacidade artística de uma amiga minha que não só tem ideias dos diabos como as executa de forma absolutamente incrível ... e mais, até vende para fora!
http://www.ideiadosdiabos.blogspot.com

terça-feira, março 10, 2009

Chocolate Quente

Foto de pausestill em flickr.com

Depois do fim do inverno, e apesar do sol e da época das imperiais e das caipirinhas estar quase oficialmente inaugurada, aqui fica um chocolate quente para saborearem com atenção e seguirem a receita, se conseguirem!

" CHOCOLATE QUENTE

Um grupo de jovens licenciados, todos bem sucedidos nas carreiras, decidiu fazer uma visita a um velho professor, agora reformado.
Durante a visita, a conversa dos jovens alongou-se em lamentos sobre o imenso stress que tinha tomado conta das suas vidas e do seu trabalho. O professor não fez qualquer comentário sobre isso e perguntou se gostariam de tomar uma chávena de chocolate quente. Todos se mostraram
interessados e o professor dirigiu-se à cozinha, de onde regressou vários minutos depois com uma grande chaleira e uma grande quantidade de chávenas, todas diferentes – de fina porcelana e de rústico barro, de simples vidro e de cristal, umas com aspecto vulgar e outras caríssimas. Apenas disse aos jovens para se servirem à vontade.
Quando já todos tinham uma chávena de chocolate quente na mão, disse-lhes:

– Reparem como todos procuraram escolher as chávenas mais bonitas e dispendiosas, deixando ficar as mais vulgares e baratas... Embora seja normal que cada um pretenda para si o melhor, é isso a origem dos vossos problemas e stress. A chávena por onde estais a beber não acrescenta nada à qualidade do chocolate quente. Na maioria dos casos é apenas uma chávena mais requintada e algumas nem deixam ver o que estais a beber. O que vós realmente queríeis era o chocolate quente, não a chávena; mas fostes conscientemente para as chávenas melhores...

Enquanto todos confirmavam, mais ou menos embaraçados, a observação do professor, este continuou:

– Considerai agora o seguinte: a vida é o chocolate quente; o dinheiro e a posição social são as chávenas. Estas são apenas meios de conter e servir a vida. A chávena que cada um possui não define nem altera a qualidade da vossa vida. Por vezes, ao concentrarmo-nos apenas na chávena acabamos por nem apreciar o chocolate quente que Deus nos ofereceu. As pessoas mais felizes nem sempre têm o melhor de tudo, apenas sabem aproveitar ao máximo tudo o que têm. Vivei com simplicidade. Amai generosamente. Ajudai-vos uns aos outros com empenho. Falai com gentileza…

… e apreciai o vosso chocolate quente."

segunda-feira, março 09, 2009

De volta às boas notícias

photo by lostulalume@flickr.com

As notícias do dia:

Porque me parece que hoje em dia são mais importantes do que nunca, aqui ficam uns quantos links para boas notícias. Números bons para atenuar os números negros que todas as noites enchem os noticiários e que cobrem as páginas dos jornais diários.

170 jovens participam no Campeonato das Profissões
Alunos de colégio privado dão exemplo de serviço comunitário
25 milhões mudam marginal de Viana
Números do mundo ao segundo
Investigadores portugueses reeducam células
Segunda maior central solar em Portugal começa a produzir amanhã
Cegos conseguem "ler" na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo
Oficial da PSP faz salvamento em praia de Vila do Conde

A frase (com comentário) da semana:

'Se a Vida te dá limões, faz limonada'
Atribuída a Pedro Granger

Seja de quem for a frase, é um grande conselho! Porque passamos demasiado tempo a correr atrás do que não conseguimos ter, ou a tentar ir onde não conseguimos chegar, ou a achar que vamos ser mais felizes se formos diferentes do que somos.
Em épocas como as de agora, mais do que nunca, vale a pena olhar para o que se tem, para o que está ali, disponível, e tentar fazer algo de produtivo, útil ou agradável com isso. Até mesmo limonada, porque não?

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Mais boas (e deliciosas) notícias


Aqui ficam mais umas quantas (e cada vez mais raras) boas notícias para saborear! A prova provada que quando as coisas são bem feitas, são boas aqui, ou em qualquer parte do mundo, e que este está aí à espera de ser conquistado pelo espírito empreendedor!
Se em vez dos milhares de desempregados, as notícias nos fossem mostrando (também) os muitos milhares de empreendedores que se lançam em negócios de sucesso talvez a nossa perspectiva da crise fosse menos negra, e a nossa energia menos gasta a choramingar e mais a 'fazer e acontecer'.

Melhor bolo de chocolate do mundo é português
Parfois investe cinco milhões e ...
Privados mobilizam-se no combate ao carjacking

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Inspiração para todos os que falam de crise

fábrica
(Foto retirada de www.sic.pt - Arquivo SIC)

Já há uns tempos largos que me deixei de publicar só os títulos e links das notícias boas que por aí andavam. Mas nem por isso deixei de estar atenta.
Hoje, não resisto a partilhar esta notícia que não é mais do que uma história de optimismo, vontade de vencer, sentido de oportunidade e, seguramente, muito e muito trabalho. Uma lição que devíamos todos absorver e pôr em prática, em vez de continuarmos sempre e só a falar na crise.
Espreitem, que vale a pena!
'Fábrica comprada há quatro anos por um euro resiste à crise'

quarta-feira, janeiro 21, 2009

12 Dicas para Cumprir os seus Desejos

Photo by mariatherese @ flickr.com

Ainda estamos próximos do início do ano, e os Desejos de Ano Novo ainda estão frescos da memória. Para que da memória eles possam passar de forma mais efectiva à realidade, aqui ficam umas quantas sugestões 'emprestadas' pelo The Happiness Project:

1 - Seja específico. Não deseje coisas abstractas tipo 'fazer novos amigos' ou 'fortalecer amizades'. Pense, antes, que coisas tem de fazer para estabelecer/fortalecer amizades como, por exemplo, 'criar um grupo de discussão', 'telefonar nos aniversários', 'aparecer', 'organizar jantares', etc.

2 - Ponha os seus desejos/decisões por escrito.

3 - Consulte a sua lista de resoluções com regularidade (todos os dias, é o ideal). É mais fácil encontrar o caminho que leva à sua concretização se as coisas estiverem bem presentes na sua cabeça.

4 - Assuma a responsabilidade. Partilhe estes seus objectivos com alguém, estabeleça uma recompensa para si mesmo sempre que der um passo na direcção certa, procure outras pessoas com os mesmos objectivos... Se tiver alguém que testemunhe o seu sucesso (ou fracasso) é mais provável que ponha mais de si para chegar onde quer.

5 - Pense em Grande. Não coloque grandes limites. Deixe-se sonhar. Depois, comece a estabelecer o plano para lá chegar.

6 - Pense Pequeno. Não caia na armadilha de pensar que só as grandes mudanças podem fazer a diferença. Limpar o frigorífico, por exemplo, pode dar-lhe uma enorme motivação para outras coisas...

7 - Peça ajuda. Não sei muito bem porque é que achamos tão difícil pedir ajuda, mas o facto é que sempre que o fazemos, as coisas são realmente mais fáceis, e a sensação é infinitamente melhor.

8 - Ponha os desejos que lhe proporcionam prazer primeiro que os outros. Manter uma resolução é tanto mais fácil quanto melhor o resultado. Se concentrar a sua energia em fazer coisas que o/a fazem sentir bem, acabará por arranjar forças para levar a cabo as coisas mais difíceis ou menos agradáveis.

9 - Desista. Se está sempre a pôr a mesma decisão na lista, ano após ano, se calhar é sinal que é melhor deixá-la de lado e concentrar-se em coisas que consegue, ou quer realmente fazer. Perder 15 quilos, ou acordar às 6h da manhã para fazer desporto, são decisões dificeis, e que, se calhar não são verdadeiramente importantes para si. Mas o facto de as tomar, e de as falhar tem um peso muito mais negativo, e pode ensombrar outras realizações mais pequenas mas muito gratificantes.

10 - Tente fazer aquilo a que se propôs diariamente. Curiosamente, é mais fácil acordar cedo, alimentar um blogue, manter os papéis organizados, responder aos mails, todos os dias, do que se o fizer em dias alternados.

11 - Estabeleça uma data limite, mas não desista só porque algo interferiu com o cumprimento dessa data limite.

12 - Não deixe que o perfeito seja o inimigo do bom. Em vez de começar por decidir participar na maratona, comece por decidir correr 20 minutos todos os dias. Em vez de decidir arrumar todo o sotão, comece por decidir arrumar a gaveta da direita da sua secretária. E se não conseguir cumprir a sua resolução hoje, volte a tentar amanhã ... e depois .... e depois.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Leituras

Rembrandt van Rijn [ Rembrandt’s Mother Reading ] 1629


Que o universo dos livros é vasto e apaixonante, nunca tive qualquer espécie de dúvida.
O que eu desconhecia era o fascínio que a leitura sempre teve nas várias formas de arte, e como são inúmeras e tão belas, as suas representações.
Felizmente, tive o privilégio de conhecer este blogue, e descobrir as muitas caras da leitura. Espero que gostem tanto como eu gostei.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Bom 2009!


Uma notícia boa para começar um bom ano!



Foto by Cake Girl by Hyehyoung Kim at Flickr.com

Polícia de proximidade apoiou macaense radicada em Viana que vivia quase na miséria


"Podiam ter dito alguma coisa e eu vestia alguma coisa melhor", exclamava, surpreendida, Alzira Amorim, de 91 anos, festejados ontem com um bolo de aniversário, oferta dos agentes da PSP. "Nem acredito", repetia insistentemente, com um sorriso estampando no rosto esta macaense radicada em Portugal há mais de 30 anos e que tem nos agentes do programa "Polícia do Meu Bairro" de Viana do Castelo os principais companheiros. Os mesmos que há dois anos, numa ronda próxima da sua casa se depararam com um cenário "quase critico".

"Eram ratos mortos, pulgas a saírem pela camisola. Parece que ninguém queria saber da senhora e nem família directa tem", explicou ao DN o agente Fernando Couto. "São meus amigos, visitam-me todas as semanas", afirma, satisfeita, a idosa.

"Tia Alzira", como é carinhosamente pelos agentes da PSP, nasceu em Macau a 6 de Janeiro de 1918 e com apenas 16 anos casou com um vianense radicado naquela antiga colónia portuguesa. "Chegou a subchefe da polícia de Macau", conta, orgulhosa. Depois de uma vida como comerciante, em 1976 "por coisas da vida" muda-se para a terra do marido que entretanto morre e fica enterrado em Viana do Castelo. "Unidos na vida, unidos na morte", diz Alzira, assumindo que enquanto for viva quer manter-se próxima do local onde o marido está sepultado.

Sem família directa, os anos foram passando por Alzira e, apesar da lucidez, o discernimento já não é o mesmo. "Pelo que nos mostrou tinha muitas posses, mas entretanto, vá lá saber-se porquê, tudo foi. Quando a encontramos estava numa situação quase miserável", explicou ao DN Fernando Couto.

"Passava muitas vezes por aqui e vi-a sempre à janela. Uma altura decidi ver se estava tudo bem e foi então que percebemos o que se estava a passar", contou. Sozinha, sem higiene e alguns bens de primeira necessidade, Alzira vivia em condições "pouco dignas". "Só para a desinfestação da casa foram precisos quatro dias. Apesar de sermos polícias, não podemos andar só atrás dos maus, também temos de tomar conta dos bons", assume.

Alzira sobrevive hoje com uma pequena reforma, com o apoio de uma empregada e refeições fornecidas por uma instituição. Recusa ser internada num lar: "Adoro a minha liberdade e na minha casa sou a rainha." Ontem, pela primeira vez em vários anos, Alzira teve alguém a cantar-lhe os parabéns. "Fiquei muito emocionada", disse ao DN, enquanto comia uma fatia de bolo.

in Diário de Notícias, 7 Jan 09