quinta-feira, dezembro 29, 2005

O Fim


Sem ele, não teríamos o prazer de recomeçar. Deixaríamos absolutamente tudo para outro dia. Não saberíamos dar valor a grande parte das coisas que só são mesmo boas porque as sabemos efémeras. Não teríamos o prazer do dever cumprido, da tarefa acabada. O fim, é bom...mesmo!
Espero que o vosso fim de ano seja aproveitado até ao último segundo (este ano temos um segundo extra para gozar ...) e que o início do próximo ano seja o melhor de sempre!
Em 2006 cá nos encontraremos, espero que com mais regularidade!

Evo Morales reduz salário de políticos
Mais 65 técnicos em Lisboa e Porto
Ministério dinamiza tecnologia nas escolas
Gripe aviária foge de rotas migratórias
Mourinho eleito o melhor da Europa
Um gesto solidário pelo ambiente
Prevenção de nova seca terá medidas para durar
Professores aderem a museus
Internet liga crianças hospitalizadas ao Mundo
Lisboa cria 70% mais riqueza
Adesão a silo automático
Minho - Passagens de nível vão ser todas eliminadas para o ano
Governo aprovou Fundação Casa da Música

sexta-feira, dezembro 09, 2005

segunda-feira, novembro 28, 2005

O regresso

Por menos saudosista que se seja, por mais voltados para o futuro que estejamos, voltar sabe sempre bem. É bom reencontrar os amigos, os lugares, os hábitos, reencontrarmos o mais profundo de nós nos pequenos gestos do quotidiano, nas pequenas coisas que só notamos quando deixam de fazer parte do dia a dia.
Foi bom estar por fora. Mas é muito bom regressar aqui, e voltar a deixar as boas notícias para os que não se cansaram da ausência.

"Pilas Murchas" celebraram aniversário
Braga - Crianças andam a aprender chinês
Torres Vedras tem a maior pista de gelo natural
Corrida contra o tempo salva doente em falência hepática
Banco Alimentar viu crescer a solidariedade
Vila Verde - Via cheia de história limpa para andar a pé e de bicicleta
Setúbal - Instalados sanitários para dejectos caninos
Ourives criam associação
Viseu - Câmara prepara Natal solidário e inclusivo
Dez mil metros de arte contemporânea em Lisboa

quinta-feira, novembro 17, 2005

Tempo

É bom ter tempo! É um bem escasso e precioso a que raramente damos grande valor, porque vivemos num mundo que nos incentiva a preenchê-lo por completo com coisas e mais coisas, e que nos faz sentir inúteis, infelizes ou culpados se 'não temos nada para fazer'.
Agora, que ando numa fase super-ocupada que só me vai deixar mais tempo livre lá para meados da próxima semana, só me ocorre pensar como é bom ter tempo para fazer o que nos passa pela cabeça, ou, simplesmente não fazer outra coisa que não ver o tempo passar.
Gostei de passar este tempinho convosco! Pode ser que amanhã encontre mais um bocadinho de tempo para vos dedicar...

Bruxelas antecipa retoma sólida em 2006
Nova vacina contra a malária é eficaz
Portugal está no Europeu
Governo aprova hoje complemento de pensão para idosos
Dia do Não Fumador promove rastreios e consultas em todo o país
Centro Português de Serigrafia considerada a melhor galeria na Estampa
Comissão Europeia propõe novas regras para facilitar uso de terapias inovadoras
Brisa ganha concurso de portagens electrónicas na República Checa
Banco Mundial diz que migrações podem gerar significativos ganhos económicos
Sampaio apela à UNESCO para proteger a língua portuguesa
Soutien térmico pode ser aquecido no micro-ondas

quarta-feira, novembro 09, 2005

Espectáculo



Há alguma coisa melhor do que ir ver um espectáculo? É possível viver feliz sem ter visto as luzes, as cores, a música, os artistas? Os neurónios sobrevivem sem o estímulo do inesperado,
sem a vibração da criatividade (mesmo quando só dos outros)? Ontem fui ver o Fuerza Bruta, e dei por mim a pensar nisto. Como é que é possível viver uma vida inteira sem nunca ter assistido a um espectáculo ao vivo (seja ele qual for, onde for)? ... Claro que se sobrevive, mas viver VIVER, acho que não.

Portugal vai crescer 1,4% em 2006
Ajudar a relançar a economia
Vénus Express lançada com êxito
Gravuras do Côa piscam o olho a turistas espanhóis
Seniores conviveram no Monte do Gozo
Excremento de vaca valeu 2500 euros
Marianas sem barracas em Janeiro
Câmaras alto-minhotas cobram menos impostos
Inventor desempregado ganha medalha em Genebra
Cannabis alivia sintomas da artrite reumatóide
Chapitô distinguido em Bruxelas pelo seu serviço social

sexta-feira, novembro 04, 2005

Assobiar



Pode ser sinal de má educação, tenebroso ou irritante, pode até ser sinal de mau génio contido mas é, quase sempre, sinal de um bom génio que de tão contente não se contenta em ficar por dentro, e quer mostrar ao mundo que a boa disposição está viva e de boa saúde, e com uma excelente capacidade de expressão.
Pode também dar-se o caso inverso, e é a isso que vos convido. Assobiem, com ou sem música (nunca mais consigo juntar som a isto ...), e vejam lá se acordam o génio bom que anda aí por dentro!

Fundo marinho revela segredos
Batata-doce anima Aljezur
Madrid destaca cultura portuguesa
Serralves transformado em plataforma de ideias
Ministra da cultura inaugura Porto Cartoon
Punida a morosidade da justiça
Professores vão trabalhar em espaços culturais
O futebol também tem responsabilidade social
Revitalizar o Bolhão com os comerciantes
Barcelos - Propostas de emprego quase duplicaram este ano
Cardeal diz que crentes devem escutar a ciência moderna para evitar fundamentalismo
Internet - Galeria de inventores disponível a partir de hoje
China triplica número de multimilionários
Microsoft digitaliza 100 mil livros da Biblioteca Britânica

quinta-feira, novembro 03, 2005

Papo-seco

Este senhor levou um valente papo-seco!!!

Porque tenho pouco tempo mas não vos quero deixar completamente a seco, lembrei-me dele: o papo-seco, ou carcaça. Substituído por bolas, bolinhas, enfarinhados e sei lá mais o quê, amputado das clássicas 'maminhas' que eram as primeiras a 'marchar', estaladiças, nas bocas gulosas dos miúdos. Esquecido já do recheio de manteiga com torrões de açúcar, manteiga simples em carradas, ou compota caseira ...
Mas fiquemo-nos pelas memórias, pois retornar ao hábito é, actualmente, ser confrontado com um pão sensaborão e seco, cheio de ar e vazio de gosto, que se transforma em borracha poucas horas depois de ser cozido. Dói ... quase tanto como levar um papo-seco!

Educação sexual vai ter programa oficial
Lisboa - A capital da pop
O mundo com os olhos postos nos prémios MTV
Mariza outra vez nomeada para prémios BBC World
Vale do Minho - Portal promoverá cinco municípios
Vila Nova de Famalicão - Empresa cria 60 postos
Clima económico e confiança dos consumidores melhoraram em Outubro
Fantasporto anima baixa do Porto a partir de sábado
Galp baixou os preços dos combustíveis

quarta-feira, novembro 02, 2005

Patuscadas


São uma espécie de instituição nacional. Há-as a todas as horas, de todos os tipos, e para todos os gostos. Em casa, na garagem, no quintal, na cervejaria da esquina, ou 'naquele' restaurante a 300 kms de distância, as patuscadas são das poucas coisas capazes de 'mexer' verdadeiramente com os portugueses. Tanto, que se nas eleições houvesse promessa de patuscada após o voto a abstenção desceria para níveis nunca vistos!
Não sou excepção. Gosto da minha patuscadazita. Particularmente daquelas repentinas, em que convido um grupo de amigos, cada um traz o que iria fazer para o jantar para deixar a inspiração colectiva criar uma ementa sempre inesperada e original. É uma confusão, a cozinha vira pandemónio, como três vezes mais do que seria recomendável, mas é tão boa a 'onda' que se cria em volta dos tachos e panelas, quando os amigos participam!

Tractores já começaram a trabalhar a terra no Alentejo
Redução de 6%-Fármacos à venda com menor custo
O paraíso da BD existe e até tem site
Equipa do S.João devolveu mãos amputadas a jovem
Brasil instala centro de distribuição em Portugal
Chaves - viagem ao mundo das novas tecnologias no feminino
Vila Nova de Famalicão - Educação está na base do sucesso
Porto - Livrarias multiplicam-se apesar da crise
Associação trabalha para reinserir antigos reclusos
Vila Nova de Famalicão - Moda e solidariedade na época natalícia

sexta-feira, outubro 28, 2005

Andar a pé




Andar a pé é bom.
Não porque é bom para a saúde, ou para emagrecer, mas porque é bom ... e prontos!!!!
A pé vê-se tudo. Ouve-se tudo. Cheira-se tudo. Vive-se tudo. E o tempo tem outra dimensão, mais calma, mais sossegada, para nos deixar viver o prazer da descoberta.
Para mim não há muitas coisas melhores que mergulhar pelas ruas da minha cidade durante o fim-de-semana, quando o trânsito e a pressa se vão embora para os subúrbios, e descobrir que ainda há lisboetas, que apesar dos centros comerciais e dos hipers e do Big Brother, os bairros populares ainda têm vozes que gritam os nomes dos filhos, ou se insultam, ou cantam. Vizinhas que sussurram mexericos. Gatos que ainda se espreguiçam ao sol. Canários que ainda pulam nas gaiolas. Sardinheiras que escondem os olhos curiosos das vizinhas, e todas essas coisas que uma grande cidade cosmopolita supostamente não tem.
Felizmente ainda há restos de vida em Lisboa. E no Porto. E em todas as cidades e vilas e aldeias. Basta andar a pé um bocado para o (re)descobrir.

Apoio a menores reforçado
Ginástica para maiores de 50
O primeiro português na Microsoft
Turismo terá 39 milhões para promoção
Viana será porto de saída de equipamento eólico
Braga - Programa Estrada Livre para reduzir acidentes
Curta-metragem de aluno da UBI distribuída na Europa
Repolho pode prevenir cancro do pulmão
Porto - Ordem dos Médicos expõe obras de Vieira da Silva e Paula Rego
13ª Quinzena de Dança de Almada começa esta sexta-feira

quinta-feira, outubro 27, 2005

Chocolate

O chocolate é uma das melhores coisas do mundo. É bom porque é doce. É bom porque é suave. É bom porque é preto. É bom porque é branco. Porque é de leite. Porque tem nozes. E recheio. Porque se trinca com força. Porque se deixa derreter na boca. Porque é bom em barra. E em creme. E em líquido. É bom no leite. Em bolos. E no pão. E em mousse. E em bombons! E em ripas ...E agora, até com salgados!É bom para engordar. Para matar a neura. Para acabar com desgostos. Para partilhar com o amor das nossas vidas. Para partilhar com amigos. Para comer às escondidas, sem partilhar.
Dizem que é viciante. Quem dera que todos os vícios fossem assim!

Toxicodependentes vão ter consultas nos centros de saúde
Continente abre hoje a primeira de 18 lojas de medicamentos
Já há carne a preço de saldo
Homens iguais em 99%
Ciência Viva volta às escolas em 2006
Documento Único para Automóvel
Alunos de Engenharia do Porto lançam satélite
Central de Moura inicia produção em 2007
Escritor português entusiasma no estrangeiro
Vários canais regionais avançam em Portugal
Normas para anúncios subliminares na ficção
Porto - Estórias com história no Jardim Botânico
Cascais - Museu da Música abre hoje as portas
Universidade do Minho com duas novas escolas
Guimarães - Fibras têxteis para travar queda de pontes e edifícios
Aveiro - Biblioteca lidera preferências estudantis
Portugueses entre os que mais enviam formulários pela net
Sampaio defende qualificação para melhorar competitividade
Governo altera regime de apoio às artes e espectáculos
BP baixa pela 2ª vez em 5 dias o preço da gasolina
Europa cultural debatida no Algarve
Portugal terá banda larga em todo o território em 2006
Companhia portuguesa de bailado contemporâneo vai actuar em Nova Iorque
Gripe das aves: peritos europeus desenvolvem vacina contra estirpe menos perigosa
UE: líderes procuram respostas aos desafios da globalização
Estados Unidos - Bush desiste de mini-bomba nuclear

terça-feira, outubro 25, 2005

Saltar

Saltar é bom!!! Por alguma razão os miúdos não páram de o fazer...!
É libertador, divertido, faz-nos perder a compostura e o ar importante e sério, e leva-nos imediatamente de regresso à infância.
Não é importante, nem vai mudar as vossas vidas ... mas saltem, num só pé ou nos dois, e divirtam-se!!! Isso, sim, é importante.

Acção global contra SIDA nas crianças
Turismo e cultura são apostas
Ministra quer dinamizar rede nacional de arquivos
Dose massiva de Mozart a partir de 2006
Serralves aposta no design nacional
Cartaxo - Parque central unirá comércio e serviços
Aveiro - "Ferrari" das pescas cria duzentos postos de trabalho
Peniche - Porto de pesca vai ser alvo de obras de expansão
Açores - Ilha de Sta Maria tem novo matadouro industrial
Matosinhos - Promoção do Porto de Leixões na Galiza
Loures - Centro de Saúde multicultural
Mel para todos os gostos em Corroios
Arcos de Valdevez - Casas em Giela
Melgaço - Ensino Superior alargado a curso de Desporto e Lazer
Seis países querem chegar aos Jogos Paralímpicos
Projecto Genographic vai procurar o primeiro homem moderno
Mariza nomeada embaixadora da UNICEF
Escola virtual quer levar luso-descendentes a aprender português
Porto: recarregar o Andante passa a ser mais fácil
Manuel António Pina recebe Grande Prémio de Poesia APE/CTT
Tóquio estuda hipótese de mulheres acederem ao trono

segunda-feira, outubro 24, 2005

Sai um curto!!!!


No primeiro dia da semana, dêem-me um café, depressa!!!
Para acordar e enfrentar o dia, e a semana, com a energia que se impõe.
Para me perder no aroma e esquecer o fumo dos escapes que me acompanhou até ao escritório.
Para me aquecer as mãos, geladas pelos primeiros frios do Outono.
Dêem-me um café. Curto. Em chávena fria. Para ser mais meu. Feito por medida!
Dêem-me um café de Timor, Brasil, Colômbia, Índia, Congo, Angola ou Venezuela ... mas um café como só em Portugal se faz. O que mais saudades deixa, o que mais saudades mata logo que se chega ao aeroporto!
Sai uma italiana...!!!!

Comissão autoriza base de dados para adopção
Capitalinvest vai criar 1800 empregos em Santarém
Delta Cafés compra distribuidor francês e 'ataca' mercado
Portugal foi quarto país da UE em aumento de exportações
Novo espaço aberto no Porto
Criação de grilos é negócio com asas
Leiria - História da escola surge em museu
Espinho - Biblioteca para servir invisuais
Lisboa - Protecção Civil distribui video infantil sobre sismos
Rossio pode ter museu
Boas condições de segurança em metade das escolas
Famalicão - Camilo Castelo Branco inspira festival de teatro
Guimarães - Solidariedade sem vínculo
Universidade dá prémio de 25 mil euros
Português ganha prémio de arte gráfica em Espanha
Concluída com êxito a 2ª fase de desmilitarização de Aceh

sexta-feira, outubro 21, 2005

Sorrisos


Sorrir e receber um sorriso de volta. Sabe bem, não custa nada, e pode até ser contagioso!
Quando confrontados com um sorriso, temos naturalmente tendência para sorrir de volta, e essa empatia momentânea com outro ser humano provoca um calorzinho bom que nos faz sentir bem connosco e com o mundo.
Por isso, experimentem sorrir ... sorrir sempre! Quando pedem o jornal, na tabacaria, quando recebem a bica, no café, quando entram no autocarro, quando se cruzam com um vizinho, etc.
É certo que não vão ter aplausos, e que muitos sorrisos ficarão sem resposta, mas os poucos que conseguirem receber em troca vão saber ainda melhor.
Parece uma coisinha meio bacôca, mas experimentem, e depois digam se não é bom.

77 milhões para recuperar e construir novas escolas
Enercom prevê criar 300 empregos em Viana
Porto - 'Fantas' quer animar a Baixa durante 125 dias
Damásio reafirma esperança para doentes com Parkinson
Eólica cria até 300 postos de trabalho
Telemóveis criam novo mercado de conteúdos
Lisboa - Protecção para Monsanto
Oeiras - Autarquia recicla óleos alimentares
Vila Franca de Xira - Grupo de teatro de Alverca ganha novas instalações
Estarreja - Parque empresarial vai ter nova rede de saneamento
Seia - Festival de cinema Cine'Eco começa hoje
Coimbra - Torneio de futebol em cadeiras de rodas eléctricas
Magistrados 'atirados' para a reforma por serem muito lentos
Primeira mulher Nobel da Paz homenageada em Lisboa
UNESCO adopta convenção sobre a Diversidade Cultural
Feira do Livro Islâmico começa hoje em Lisboa
Filipa César, Rui Chafes e Pedro Costa no Museu de Serralves
Castelo de S.Jorge celebra 858 anos da conquista de Lisboa

segunda-feira, outubro 17, 2005

Quentes e boas (2)!

O cheiro das castanhas assadas já anda por aí, a anunciar o inverno e a convidar-nos à gula, ignorante de todas as regras para uma alimentação saudável e equilibrada! Os carrinhos continuam a ser verdadeiros hinos à capacidade de improviso nacional e a uma imaginação que teima em não se deixar morrer. A UE ainda não conseguiu fazer publicar lei que proíba os cartuxos feitos com páginas de jornal ou de listas telefónicas. E ainda não ouvi o pregão do costume dito com sotaque de outras paragens!
São quentes e boas, e ainda se vendem à dúzia, coisa que vai sendo cada vez mais rara!
Continuam a aquecer-nos as mãos e o coração, enquanto nos sujam as pontas dos dedos, indiferentes aos malabarismos que fazemos para não nos queimarmos mais. E trincá-las sem queimar a língua ... quem consegue????

Pois aqui fica uma dúzia de notícias, quentes e boas, como as castanhas, para mastigar sem cuidados especiais!

'Vila Verde no Guiness. Nota alta para 645 concertinistas.'
Minho e Galiza criam comunidade
Santarém: rede anti-pobreza lança projecto
Ponta Delgada: marcha por uma boa alimentação
Bom final de temporada para Tiago Monteiro
Porto: novos recordes no metro com enchente no Dragão
Século e meio de história da indústria conserveira
Escola de bombeiros já formou 1800 chefes
Empresas lusas expõem produtos
Exposição apresenta obras de 14 artistas portugueses em S. Paulo
1º Festival das companhias de teatro descentralizado começa hoje em Faro
DGV cria base de dados com nome de peões infractores

sexta-feira, outubro 14, 2005

O prazer de não ter


Com a chegada das chuvas e dos dias cinzentos chegam também os fins-de-semana passados em casa, mais recolhidos, contemplativos e muuuuuito mais preguiçosos!
Há uns anos atrás passava muitos fins-de-semana desta época em Torres Novas, na quinta de uns amigos que enquanto esperavam a resolução de um caso complicado de partilhas, nos cediam a casa, que íamos mantendo viva, evitando assim a sua degração. Eu tinha a sorte de fazer parte do núcleo central de amigos que todos os fins de semana convidava outros amigos para partilharem o fim de semana, em grupos que chegaram a ser de dez adultos e não sei quantas crianças. Fosse com quem fosse, o ambiente vivido nessa casa era sempre mágico e dei por mim a tentar descobrir onde estava a diferença, porque é que ali nunca ninguém se irritava ou amuava, qual seria a receita para aquela harmonia absoluta que tínhamos o privilégio de viver naquele espaço, e que raramente se repetia noutros fins-de-semana, noutros sítios...
E acho que descobri! É que aquela casa enorme e um bocadinho decrépita recebia-nos como uma verdadeira casa de família mas não era de nenhum de nós, directa ou indirectamente. A ausência do sentimento de posse, em que oscilamos entre o desejo de bem receber os convidados e a necessidade de preservar algo da nossa intimidade, a ausência do sentimento 'de visita', em que achamos que nos temos de portar de determinada maneira e esperamos indicações do proprietário quanto ao que podemos fazer, o território sobre o qual nenhum de nós tinha mais direito do que o outro e o sentimento de protecção daquele espaço que a todos nós tocava da mesma forma, criavam um espírito de comunhão e bem estar que nunca mais conseguimos repetir noutros lugares.
Infelizmente esses fins-de-semana acabaram porque a casa foi posta à venda. Depois de grandes discussões sobre quem ficava ou não com a casa, e sobre o que fazer com ela, os herdeiros decidiram prescindir da sua posse .... a troco de uns milhares largos de euros!!!!
Se pudéssemos, não hesitaríamos em comprar a casa. Mas uma vez tornados proprietários, as responsabilidades desse novo estatuto seguramente iriam transformar a nossa forma de a sentir e logo na decisão das primeiras obras começariam as divergências e os amuos que nunca tinham surgido...

Aveiro - Universidade dá formação técnica a alunos com 12º ano
Cancro do pulmão tem nova terapia
Astérix está entre extra-terrestres
Biblioteca de Évora empresta livros
Espaço jovem abre hoje no Bairro Alto
Dança contemporânea para ver em Estarreja
Vila Verde - Feira das Colheitas pequena para a oferta
Nobel para Harold Pinter, "o maior dramaturgo vivo"

quarta-feira, outubro 12, 2005

Coisas importantes!


Hoje vamos falar de coisas importantes! Como os lençóis lavados...
Não há coisa melhor que adormecer numa cama feita de lavado! Com os lençóis mais esticadinhos que nunca, imaculadamente brancos (não os suporto de outra cor...), com a dobra mais que perfeita e o perfume fresquíssimo que só a roupa lavada tem ...! Ontem, enquanto me deitava na minha cama deliciosamente feita de lavado, lembrei-me de vos propor um exercício: perceber o que é que torna uma cama feita de lavado uma coisa tão especial, e procurar no nosso quotidiano outras coisas que de alguma forma nos proporcionem o mesmo prazer.
Será pelo prazer sensorial, o cheiro, o tacto, o deslizar mais suave e fácil do que nos outros dias? Será pelo prazer de antecipar esse prazer? Será uma garantia de renovação um reinício? Será o nosso espírito conquistador a tomar conta de um espaço virgem?...
E que outros momentos parecidos andam por aí dispersos no nosso dia a dia? Eis alguns de que me lembrei:
Estrear uma caneta nova - Escrever na primeira página de um caderno - Abrir um livro para começar a ler - Deitar coisas velhas fora - Mexer o açúcar numa chávena de chá - Passar a faca por um pacote de manteiga acabadinho de abrir - Usar uma agenda nova - lavar a cara depois de fazer a barba (imagino!) - O som dos e-mails acabados de entrar - Abrir um jornal ou revista pela primeira vez - desembrulhar um rebuçado - Estrear uma pasta de dentes - a margarina a derreter no fundo de uma frigideira
(parece uma música do Pedro Abrunhosa ...)
Se se lembrarem de mais coisas, avisem, que eu amanhã incluo no post, mesmo que não tenha nada a ver ...!

Aulas especiais para alunos com negativa
Três curtas-metragens portuguesas premiadas em competições internacionais
Associação de Farmácias está a ser investigada
Dinamarca: Cidadãos processam Primeiro-Ministro por intervenção no Iraque
Festa do Cinema Australiano no Porto de 5 a 11 de Novembro
Casa da Música assinala nascimento de Amadeus Mozart

terça-feira, outubro 11, 2005

No bosque encantado

No meu novo horizonte, o mar foi substituído por um bosque de oliveiras, pinheiros, salgueiros, cedros, choupos, jacarandás e figueiras, uma buganvília enorme a esconder sabe-se lá o quê, tufos de papiro que não imagino como possam ali ter ido parar, e outras árvores e arbustos que não conheço! Neste bosque do capuchinho vermelho, que rodeia um lar de idosos, há uma pequena horta, com o clássico saco de plástico a fazer de espantalho, uma ‘cerca’ feita de corda atada a quatro canas que delimitam os quatro cantos da horta, e uma curiosa cadeira de plástico cor de laranja, colocada à sombra de uma oliveira pequena, de costas para a horta. Nunca lá vi ninguém, mas divirto-me a imaginar o dono da horta, de guarda à dita, sentado na sua cadeira, qual soldado a guardar a rainha.
No outro lado do bosque, não muito longe, um dos velhinhos do lar construiu um esconderijo secreto: uma caixa entalada entre o tronco bifurcado de uma oliveira, sobre cuja tampa ele coloca vários vasos velhos, para manter o ar de sítio abandonado. Não sei o que ele ali faz, o que ali guarda, nem creio que isso seja muito importante. Imagino, sim, que se sinta muitíssimo privilegiado por ter um espaço só dele, num lar onde tem de partilhar a existência com tantos estranhos.
No meu novo horizonte há um mundo escondido dos olhos de quem passa com pressa e não consegue ou não pode ver mais do que os semáforos que há que passar a correr, para não perder tempo
E isso faz-me lembrar que em todos os sítios, mesmo nos mais improváveis, há lugares encantados e mágicos, que podemos escolher visitar, perdendo apenas dois ou três minutos do nosso precioso tempo.

Segurança alimentar tem orgão científico independente
Vidro de carros usado na cerâmica
Qualidade/preço de escritórios torna Lisboa atractiva como cidade de negócios
Ementa cheia e ecléctica no Festival de Jazz do Porto
Insucesso Escolar: Pais e professores saúdam novos planos de recuperação
Monges budistas vão fazer mestrado em gestão empresarial :) ou :( ????

segunda-feira, outubro 10, 2005

'Chuva de prata* que cai sem parar ...'



Com estas palavras começa uma música da Gal Costa que eu adoro.
Com estas palavras e esta constatação começa uma semana novinha em folha que, apesar das filas intermináveis de trânsito e do incómodo de ter de usar peças de roupa de inverno quando a temperatura ainda está bem longe de as justificar, é a melhor segunda feira de há muitos meses. Porque finalmente está a chover! A chover a sério, com água a escorrer pelos beirais das janelas e pequenos riachos formados nas bermas das estradas. Com poças gigantescas que provocam leques de água magistrais, aos quais os peões não podem achar graça, mas que são lindíssimos, especialmente porque já não se viam há tanto, tanto tempo!
E só mesmo esta água para me lavar a tristeza de ter ontem constatado que continuo a fazer parte de um povo desinformado e manipulável, que não se importa de ser roubado desde que lhe passem a mão pelo pêlo com palavras fortes e apelos a uma coragem que realmente não existe. Eu tenho vergonha! Vergonha mesmo a sério de ver ganhar suspeitos de crimes que lesam precisa e directamente quem os elege. Não que as ditas pessoas não sejam, se calhar, boas para os concelhos que insistem em elegê-las, ou até, inocentes das acusações que sobre elas pendem. Mas legítimo e natural seria que se esperasse até ao final dos julgamentos para então sim, reconduzir em vitória os provados inocentes. Mas não! Achamos natural que os políticos metam a mão ao bolso desde que dêem a ilusão de meter a outra mão na massa. Porque secretamente, todos desejávamos poder fazer o mesmo. E enriquecer depressa, depressa e sem esforço, roubando tranquilamente sob os aplausos estrondosos dos ignorantes!
Mas isso já não interessa!
Felizmente está a chover e podemos suspirar de alívio. Se a seca da política parece não ter fim, a outra seca cujo fantasma teimava em ensombrar-nos o futuro, essa foi-se embora!
Que bom ... está a chover!!!

*Na versão inicialmente publicada, o título dizia 'Chuva molhada ...' quando a música da Gal a que me refiro é 'Chuva de prata ....'. Não sei o que me passou pela cabeça ... deve ter sido a humidade!!!! Fica então corrigido (14.10.2005)

Depressões serão tratadas pelos médicos de família
DVD de desenhos animados para crianças surdas lançado no dia 20
Tempestade 'Vince' não ameaça Portugal
Mau tempo - Bombeiros e PSP sem ocorrências em Lisboa
Uma onda positiva em 'bio retratos' no horadapausa

sexta-feira, outubro 07, 2005

In comunicável



Ontem quase cheguei a acreditar que, sem comunicações, não sou ninguém!
Desde a linha nova que (ainda) não funcionava, à linha antiga que avariou inviabilizando a continuação da ligação à internet, ao telemóvel que, de tanto uso, primeiro ficou sem saldo, e uma vez reposto este, me morreu nas mãos, por falta de baterias, não faltou nada que me cortasse as ligações com o mundo.
Cheia de trabalho para lá do real, com mil assuntos pendentes, outros tantos a aproximarem-se do dead-line, clientes e fornecedores à espera de respostas que deixaram de poder ser imediatas, tudo isto enquanto estava num cliente a supervisionar o fim de trabalho ... perante a perspectiva de mais um dia sem comunicações e uma semana sem adsl, dei por mim aos gritos ao telefone com um senhor de voz monocórdica e totalmente isenta de sentimentos (estaria morto, provavelmente, só que esqueceram-se de o avisar...!). E de repente fez-se luz!
Pura e simplesmente não havia nada a fazer. Não valia a pena os nervos, o stress, os gritos ... nada! E bastou esta constatação para o sorriso me voltar de imediato ao rosto, e toda a má disposição desaparecer.
Já regressada à minha (relativa) tranquilidade habitual, tive de dar a mão à palmatória: por vezes, assumir a derrota é a única vitória possível! Uma vitória difícil, é certo, porque me custa terrivelmente admitir que não consigo 'dar a volta' às situações, e porque tenho a mania que há sempre uma solução possível. E há: esta é uma delas! Uma escolha que todos temos, em todos os momentos, mesmo nos mais complicados!
É que a única coisa sem remédio ainda continua a ser a morte, e comparado com coisas sérias, estes dramas do quotidiano só podem mesmo é dar vontade de rir!

Programa para fornecimento de refeições no 1º ciclo

(Parece mentira, mas hoje só encontrei uma boa notícia para partilhar convosco! Devo ter procurado mal, com toda a certeza!)

terça-feira, outubro 04, 2005

Caixas, Caixinhas e Caixotes


Pelo título facilmente perceberão que a odisseia das mudanças está longe de terminada.
Já estamos no novo escritório, já consigo trabalhar, mas algures ali a um canto, com os olhos insistentemente postos em mim, e uma pressão subtil mas tenaz a fazer-se sentir, estão uns quantos caixotes que a pressa e o trabalho que não pode esperar, deixaram em espera.
Se em dois dias ainda não precisei de nada do que estava nesses caixotes é porque muito provavelmente não vou precisar nunca mais (pelo menos de boa parte do que ali está). E, no entanto, não deitei essas coisas fora, não as deixei para trás, não as dei a ninguém. Trouxe-as às costas para um novo sítio, para as encafuar num recanto previamente destinado às coisas inúteis, para na próxima mudança, as voltar a empacotar, e a deixar 'penduradas' à espera de tempo para arrumação.
Quantas das coisas na nossa vida não são assim? Sítios onde vamos sem vontade, porque sim. Relações que mantemos sem sentido, à espera de tempo para as arrumarmos (e não falo só de relações amorosas), objectos que acumulamos para nada. Em tempo de mudança, uma vez mais vos digo, mudem. Livrem-se de todas essas coisas que já não vos dizem nada, e não vos fazem falta. Ganhem espaço para novas experiências, novas coisas, novas pessoas ... novas vidas!
P.S. - Enquanto não volto a ter ADSL vai ser mais difícil postar regularmente. Peço-vos desculpa pela irregularidade das notícias, mas continuo a convidar-vos a procurar com os vossos próprios olhos o lado bom do que anda por aí.

Trinta investigadores distinguidos com "Estímulo à Excelência"
IPPAR abre processo de classificação de 40 imóveis do século XX
Salário reais vão aumentar 1,1% no próximo ano
ICEP - Nova imagem externa
Editada primeira 'grande' Geografia de Portugal
Nelson Mandela 'escolhido' para governar o mundo

quinta-feira, setembro 29, 2005

Mudanças



Mudar é bom! Assusta, mexe com tudo, desarruma-nos um bocadinho a vida, e por isso mete-nos medo. Estou a fazer mudanças ... de escritório, mas também de vida. Porque isto de mudarmos de cenário leva-nos a outros horizontes interiores, também.
Tudo isto para vos dizer que provavelmente vou estar ausente durante uns tempos (novos nºs de telefone, novas ligações na net, etc....). Durante esse tempo, façam um favor a vocês mesmos, e procurem as boas notícias. Elas estão sempre lá. Em letras pequeninas, em cantinhos mais recônditos, mas se os vossos olhos as procurarem, acabam por encontrar.
E mudem! Mudem de penteado. Mudem de trajecto. Mudem de pasta dos dentes. Mudem de roupa. Mudem de estilo. Mudem de local de almoço. Mudem de passeio .... mas mudem. Dêem a vocês mesmos uma oportunidade de mudar para melhor!

Primeira imagem de lula gigante
Jovens cientistas premiadas
Portugal sobe duas posições no 'ranking' da competitividade
Vinhos portugueses premiados

terça-feira, setembro 27, 2005

Regresso a Casa


Chegar a casa é bom!
Sacudir os restos do dia no tapete da entrada, atirar com as chatices juntamente coma mala ou as chaves, para cima de uma mesa, ver-se livre das preocupações ao mesmo tempo que se atira com os sapatos para um canto ... é booommmm e devia ser saboreado e celebrado todos os dias com alguma pompa e circunstância! Que bom seria conseguirmos deter-nos por uns segundos antes de deixar que o inevitável quotidiano dos jantares, dos banhos das crianças, dos trabalhos de casa, das limpezas, arrumações e engomados invadam por completo as horas finais do dia, e gozar o simples prazer de regressar a casa. Parece impossível, mas se calhar não é tanto assim! Preparar uma bebida, mesmo que não seja alcoólica, é logo coisa que dá ar de festa e de momento mais especial. Depois basta aguentar as crianças no quarto durante uns 3 minutos (quem sabe, inventar-lhes um ritual de regresso a casa só para elas?), regressar à sala, pegar no copo, pôr uma música envolvente, baixar as luzes, acender uma vela, sentar no sofá e gozar os minutos da música um a um, lenta e saborosamente ... Finda a música, toca então a avançar para os mil e um afazeres, de volta às luzes nuas e crúas, ao frigorífico e às compras que é preciso arrumar, e a todas essas mil coisas que ainda há por fazer. Mas entretanto, aqueles minutinhos e o prazer que deles conseguiu tirar, esses, já ninguém lhe rouba!

Museus e palácios com entradas gratuitas hoje

Decisão da Volskwagen não ameaça Autoeuropa
Mariza esgota Carnegie Hall
Volta a Portugal dos Livros arrancou ontem

segunda-feira, setembro 26, 2005

Visitas

Ontem, domingo, fui a casa de uma amiga que já não via há séculos, entregar uns presentes de aniversário que andavam por minha casa a ganhar pó desde o princípio do Verão. E, de repente, dei por mim a recordar as antigamente habituais ‘visitas de domingo’. Sim, porque antigamente, quando o lazer ainda não era uma cultura, e o ócio era coisa muito pouco bem vista, os domingos eram recheados de rituais que lhes dessem utilidade. De manhã, a missa e as visitas ao cemitério. De tarde apanhava-se o eléctrico ou o autocarro e ia-se a casa de familiares ou amigos de longa data, beber um cházinho e actualizar as fofocas (sim porque nesses tempos falar ao telefone era considerado um luxo e estar horas à conversa era absolutamente impensável!). Se alguém, ainda que remotamente conhecido, se encontrava hospitalizado, impunha-se uma visita, acompanhada de uns bolinhos ou umas flores, para não parecer mal. E quando alguma vizinha mais velhota e sem família era internada num lar lá se acrescentava nova obrigação à lista de afazeres das tardes de domingo. Confesso que nessa altura, quando era miúda, não achava graça nenhuma a estas visitas de domingo. E que me chateava que nem um perú nas salas dessas tias velhas onde as bolachas Maria pareciam cheirar sempre a mofo, e eu não tinha absolutamente nada para fazer.
Mas tem graça, e sabe bem, relembrar esses tempos e esses ritmos, enquanto se repete a cena na actualidade, muito mais depressa, durante muito menos tempo, e com o enorme alívio de ser por puro prazer e não por obrigação!

Perdão histórico das dívidas dos países mais pobres
IRA termina desarmamento
Menos mortos nas estradas com o novo código
CP oferece viagens no Porto
Fábrica criará 250 empregos no Cartaxo
Bombardier exporta a partir do Porto

Miguel Falabella entrevistado por Ana Sousa Dias na 2





sexta-feira, setembro 23, 2005

Thank God it's Friday

Se há coisa que detesto é esta mania nacional de encarar os cinco dias da semana como o prazo que nos separa do próximo fim de semana. É como se apenas vivessemos verdadeiramente durante dois dias e tivessemos que suportar estoicamente os outros cinco dias, com o mesmo espírito fatalista que nos leva a encolher os ombros perante a corrupção generalizada, a impunidade de certos e determinados políticos e figuras públicas, a má educação com que nos atendem em quase todo o lado, etc.
Talvez por já não ser tão nova assim, faz-me confusão esta ânsia do depois de depois de amanhã, este ter sempre os olhos postos na linha do horizonte sem olhar o que temos por perto. E lembro-me, sempre que oiço os locutores da Mega dizerem que ‘já só faltam 3 dias para sexta feira’, que não há grande diferença entre isso e dizer ‘já só faltam vinte anos para serem uns cotas cansados, rabujentos e chatos como a potassa’.
Comentários aparte, e porque a minha missão é mesmo falar de coisas boas, a sexta feira não é um dia como os outros. Mais do que os próprios dias do fim-de-semana, ela é o dia que tudo promete, o dia que encerra todas as possibilidades, todos os sonhos, todas as expectativas.
Começa logo ao acordar - ‘amanhã vou poder dormir até tarde, sem despertador!’- continua durante o dia de trabalho - ‘este já está, segunda feira pego noutro projecto’ ou ‘ para a semana vemos isso’ ou ‘marcamos a reunião para a semana’- e segue num crescendo até ao momento em que o dia de trabalho ou as aulas terminam, e começam os encontros com os amigos, os jantares em casa ou no restaurantezinho fantástico que alguém descobriu, o cinema, o espectáculo, os copos no bar que está a dar, a noite na discoteca ... e por aí fora!
E, como bónus, se por acaso a noite até não for assim muito especial, ou as coisas não correrem como previsto, fica ainda a esperança de sábado e a sua noite igualmente longa, onde tudo pode ainda acontecer, ou o dia de domingo que ainda dá para fazer tanta coisa!
Hoje é sexta feira! Aproveitem bem!!!!

Europa festeja hoje os cientistas
Maratona da série '24' na 2
O Mo MA e suas obras ao alcance de um clique
Dia do Turismo assinalado com entradas grátis em museus
Governo revela regulamento de apoios às artes para a semana

quinta-feira, setembro 22, 2005

Hoje começa o Outono

O casaco que já não se dispensa ao fim da tarde. As folhas que começam a cair. O cheiro das primeiras chuvas. O sol que se vai embora mais cedo. O regresso a casa. O Minho a cobrir-se de vermelho. Os tractores da vindima a entupir o trânsito. O jardim a mudar de cores. As marés vivas. O regresso dos amigos. Novos projectos a pôr em prática. As cores e os tecidos quentes e fofos. Os cadernos novinhos em folha. O regresso do édredon. Fazer grandes montes de folhas e saltar-lhes em cima... Hoje é o primeiro dia de Outono. Embora aproveitar bem as coisas boas que vêm com ele?

Uma rede de água exemplar em terra de muitas secas
Porto - Projecto para recuperar a Sé
Beja Sénior reúne centenas de idosos
As noites das antiguidades
Terminar o dia com prazer
Outono começa hoje às 22h23
Governo vai alterar Imposto Automóvel
Algarve - Exposição sobre espécies ameaçadas no Zoomarine
Lido no horadapausa e a merecer a visita dos apreciadores das delícias nipónicas (que, ainda por cima prometem levar a casa):
www.xuxihome.com

terça-feira, setembro 20, 2005

O dia em boas notícias!

Isto de começar a semana à terça está-se a tornar um hábito. Se o motivo não fosse excesso de trabalho à segunda feira até propunha apresentarmos uma petição à Assembleia da República
nesse sentido, mas neste caso ... não me parece!
Sim, sou crescida, verdadeiramente crescida ... tão crescida que até me lembro das primeiras gargalhadas com o 'Fawlty Towers'... há 3o anos! E que gargalhadas!!!
Quem conhece sabe bem do que estou a falar ... o melhor do melhor humor britânico, com personagens fabulosos, timings perfeitos, expressões e trocadilhos memoráveis, tudo o que é preciso para ficar na história do humor, do muito bom humor!
Quem não conhece, não pode perder! Há-de haver em DVD, há-de voltar a dar na Sic Comédia ou noutra televisão qualquer, há-de andar pela internet, mas é total e absolutamente imperdível!

Braga - População jovem e turismo rural
Cientista sueco nega subida do nível do mar
Para Rede abre em África
Lisboa - Galerias Romanas abertas três dias
'Fawlty Towers' festeja 30 anos
Aprender, brincar e evoluir
Leitura juvenil pode ser orientada a partir da Net

quinta-feira, setembro 15, 2005

Quatro para Quinta

Apenas quatro boas notícias para esta quinta-feira! Que pena! Sempre que parece que a coisa se está a compor e consigo fazer um post com cinco, ou seis, ou sete boas notícias, logo a seguir vejo-me aflita para conseguir colocar aqui qualquer coisinha ...! Mas também, nunca imaginei que isto de olhar o mundo pela positiva, particularmente no nosso país, fosse propriamente coisa fácil!
Das notícias de hoje não posso deixar de comentar a última que só está aqui para percebermos que não é só em Portugal que certas e determinadas coisas acontecem! Nesta notícia são apresentados os resultados de uma pesquisa mundial para avaliar a percepção dos cidadãos face ao poder. Confesso que se, por um lado, não me espanta este desfasamento brutal entre a realidade governativa e a vontade dos cidadãos, é impossível não questionar o porquê desta situação, já que estamos maioritariamente a falar de países ditos desenvolvidos e democratas, com eleições livres.
Parece que no Mundo inteiro resolveu virar-se de costas para a política, e deixar pura e simplesmente andar o barco ... e isso é preocupante porque a partir de determinada altura pode vir a ser impossível controlar quem está aos comandos !

Augusto Pinochet perde imunidade
Medicamentos mais baratos 6% a partir de hoje
Terapia com realidade virtual no Hospital Júlio de Matos
Maioria em todo o mundo não se revê nos seus governos

quarta-feira, setembro 14, 2005

Um dia para empregar bem!

Hoje é um dia para empregar da melhor forma! Reparem nos postos de trabalho criados ... e tudo num só dia (era bom, não era?)!
Brincadeiras à parte, sempre são uns empurrõezitos para a coisa avançar (e tenho que morder a língua para não falar no pessoal que vive à conta do subsídio de desemprego, e outras posturas nacionais face ao trabalho, igualmente curiosas e devastadoras ....)!
Quanto ao Dia Mundial sem Carros, tenho a maior pena que se tenha deixado de lado a iniciativa levada à séria, como foi no primeiríssimo ano. Ainda hoje tenho na memória a Fontes Pereira de Melo meio deserta, apenas povoada por bicicletas e uma ou outra carroça, e o ar sorridente e festivo da maior parte das pessoas que se cruzavam na rua, no metro, nos autocarros ...
Pena foi que o monte de idiotas que resolveu aproveitar o dia para fazer umas fériazitas à pala da desculpa das dificuldades de deslocação tenham inviabilizado a repetição da experiência, ou a tenham feito passar para fins-de-semana em que ninguém dá por nada.
Embora os resultados económicos de um dia menos produtivo não sejam muito recomendáveis, os resultados para a moral colectiva seriam certamente positivos - é sempre bom sentir que colectivamente somos capazes de fazer algo, nem que seja simplesmente deixar o carro à porta de casa!

Fábrica de aviões agita Alentejo
ICEP pede a empresários para dinamizar exportações
Automóveis Nova fábrica cria 191 empregos
Distribuição criou 2000 empregos
Dia sem carros: alternativa ao automóvel para 22 de Setembro

terça-feira, setembro 13, 2005

Coisas boas para ler!

Embora a semana não comece propriamente hoje, o facto é que não se pode dizer que comece mal! Uma listinha apreciável de notícias agradáveis e interessantes para encorajar o belo do pensamento positivo que nos há-de levar mais longe, se nós (com ou sem a ajuda de Deus) quisermos!!!
E aí está uma coisa que acho importante mudar. Fundamental mesmo! Acabemos com o 'Se Deus quiser!' e passemos desde já a substituí-lo por 'Se Eu quiser!', uma expressão muito mais consentânea com o espírito altamente egoísta que move a sociedade contemporânea, por um lado, e, por outro lado, uma forma de não nos livrarmos das responsabilidades em relação ao que nos vai acontecendo ou deixando de acontecer!
Até amanhã, então ... se eu quiser!

Porto-Reabilitar a Baixa com descontos
Transporte porta a porta garantido
Petróleo baixa mais um dólar
Economia mundial cresce 4% em 2005
Estoril apresenta o melhor cartaz de sempre em Portugal
PE aposta na aproximação aos cidadãos através da Web
Mais de 13 mil idosos frequentam univerdades em Portugal
Alzheimer: doentes carenciados com medicamentos mais baratos
Portugal é o 42º país onde é mais fácil fazer negócios

quinta-feira, setembro 08, 2005

Quentes e boas!

Para que o fim de semana seja ainda mais positivo, aqui ficam as últimas boas notícias da semana.
Quando li a notícia sobre os miúdos irem aprender a criar empresas no secundário, só me deu vontade de rir. Bela maneira de fazer passar a ideia que isto de ser empresário em Portugal é simples brincadeira de crianças! (como se, ainda por cima, fosse verdade!)
Mas numa segunda leitura, e já que a minha tarefa é procurar o lado bom das coisas, até encontrei um lado positivo no assunto ... é que independentemente do que os miúdos vão aprender e como vão aprender, sempre é a demonstração de uma vontade de aproximar a escola do mundo real, e isso é, quanto a mim, muito positivo.
Bom fim-de-semana!

Economia cresce 0,5% e surpreende os analistas
Crescimento do PIB é uma boa notícia
Portugal regista 1.120 novos clientes de banda larga por dia
Évora avança com projecto de restauro de fontes e chafarizes
Fim de Torralta abre caminho a mais implosões
Secundário vai ensinar a criar empresas
Marvão à espera de ser património mundial