sexta-feira, outubro 07, 2005

In comunicável



Ontem quase cheguei a acreditar que, sem comunicações, não sou ninguém!
Desde a linha nova que (ainda) não funcionava, à linha antiga que avariou inviabilizando a continuação da ligação à internet, ao telemóvel que, de tanto uso, primeiro ficou sem saldo, e uma vez reposto este, me morreu nas mãos, por falta de baterias, não faltou nada que me cortasse as ligações com o mundo.
Cheia de trabalho para lá do real, com mil assuntos pendentes, outros tantos a aproximarem-se do dead-line, clientes e fornecedores à espera de respostas que deixaram de poder ser imediatas, tudo isto enquanto estava num cliente a supervisionar o fim de trabalho ... perante a perspectiva de mais um dia sem comunicações e uma semana sem adsl, dei por mim aos gritos ao telefone com um senhor de voz monocórdica e totalmente isenta de sentimentos (estaria morto, provavelmente, só que esqueceram-se de o avisar...!). E de repente fez-se luz!
Pura e simplesmente não havia nada a fazer. Não valia a pena os nervos, o stress, os gritos ... nada! E bastou esta constatação para o sorriso me voltar de imediato ao rosto, e toda a má disposição desaparecer.
Já regressada à minha (relativa) tranquilidade habitual, tive de dar a mão à palmatória: por vezes, assumir a derrota é a única vitória possível! Uma vitória difícil, é certo, porque me custa terrivelmente admitir que não consigo 'dar a volta' às situações, e porque tenho a mania que há sempre uma solução possível. E há: esta é uma delas! Uma escolha que todos temos, em todos os momentos, mesmo nos mais complicados!
É que a única coisa sem remédio ainda continua a ser a morte, e comparado com coisas sérias, estes dramas do quotidiano só podem mesmo é dar vontade de rir!

Programa para fornecimento de refeições no 1º ciclo

(Parece mentira, mas hoje só encontrei uma boa notícia para partilhar convosco! Devo ter procurado mal, com toda a certeza!)

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